O mês de julho foi positivo para o mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul, uma vez que foram criados 1.013 novos empregos formais, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na quarta-feira (28). O resultado foram compilados na Carta do Mercado de Trabalho – Julho de 2024, elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Funtrab.
No mês, o Estado registrou 34.666 admissões e 33.653 desligamentos, o que representa uma leve desaceleração em relação ao crescimento observado em junho.
A indústria foi o setor que mais contribuiu para a criação de novos postos de trabalho no mês de julho, com um saldo de 1.108 empregos. Dentro deste setor, o subsetor de Indústrias de Transformação foi o principal responsável, gerando 1.022 vagas.
Os setores de serviços e comércio também tiveram desempenhos positivos, adicionando 335 empregos. A agropecuária contribuiu com 218 novos postos. Por outro lado, a construção civil apresentou um saldo negativo expressivo, com a perda de 1.380 empregos, sendo o único setor a apresentar declínio no período.
No acumulado de empregos gerados no período de janeiro a julho de 2024, Mato Grosso do Sul totaliza 22.092 postos de trabalho formais, ocupando a 13ª posição entre as unidades da federação com uma variação positiva de 3,36% em relação a dezembro de 2023. No ranking mensal de julho, o Estado ficou na 16ª posição em saldo de novos postos de trabalho.
Entre os municípios, Campo Grande se destacou como o maior gerador de empregos, com um saldo de 837 novos postos. Inocência e Dourados também apresentaram saldos positivos, com 290 e 220 empregos. Entretanto, Ribas do Rio Pardo registrou a maior perda, com um saldo negativo de 1.117 postos, seguido por Nova Alvorada do Sul (-119) e Naviraí (-80).
Na análise do saldo da geração de vagas de trabalho por grau de instrução, a maioria dos empregos gerados foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo, que somaram 695 novas vagas. Já o grupo com ensino superior completo apresentou um saldo negativo de 37 empregos.
Trabalhadores com ensino médio incompleto contribuíram com 197 novas vagas, enquanto aqueles com ensino fundamental incompleto e analfabetos tiveram saldos positivos de 143 e 39 postos, respectivamente.
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