Mato Grosso do Sul tem vivenciado um boom imobiliário, o Censo Imobiliário do 2º trimestre de 2025, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Sinduscon-MS, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica e apoio do Senai/MS, revela que 70% da população pretende adquirir um imóvel nos próximos dois anos.
Diante desse cenário, a procura intensa pressiona o mercado de Campo Grande, que já enfrenta risco de desabastecimento. Caso não haja novos lançamentos, o estoque atual pode se esgotar em até quatro meses, segundo o estudo.
O presidente do Sinduscon/MS, Kleber Recalde, explica que a força da economia local tem impulsionado o apetite por moradia.
“Temos uma economia que se destaca no cenário nacional e uma oferta menor em relação à demanda. Além disso, a geração de emprego e renda no estado é superior à média do país, o que significa mais famílias buscando moradia e qualidade de vida. Esse é um momento bastante favorável para o setor em Campo Grande”, destacou.
De acordo com a pesquisa, apartamentos são os mais desejados (46%), seguidos das casas de rua (41%). O principal motivo apontado para a compra é sair do aluguel, citado por quase metade (48%) dos entrevistados.
Quando se trata do país, os dados continuam bons, a intenção de compra no Brasil alcançou 49% da população com renda acima de R$ 2,5 mil, o maior índice já registrado.
Apesar do otimismo, especialistas alertam que a velocidade da demanda exige atenção. “O Censo Imobiliário não é apenas um retrato do mercado, mas uma bússola. Ele nos dá clareza para investir com responsabilidade e planejar o futuro da construção civil em Campo Grande”, reforçou Recalde.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Ferramenta do BC bloqueia 6.879 tentativas de abertura de conta falsa

Cartão de crédito lidera endividamento em Campo Grande, atingindo 68% das famílias

MS fecha parceria com Google para usar IA na educação, saúde, segurança e agronegócio

Receita alerta para falsas cobranças com nome e CPF do contribuinte

Consumidores da Capital terão 'Campanha Nome Limpo' para quitar contas de luz em atraso

Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre

Levantamento da CNC aponta recuo do individamento das famílias em novembro

Mesmo com conta barata em dezembro, Energisa alerta para 'alto consumo' nas férias

Lideradas pelo cartão de crédito, compras natalinas devem movimentar R$ 194 milhões


Apartamentos são os mais desejados (46%), seguidos das casas de rua (41%) (Foto: Diogo Gonçalves)



