As exportações de Mato Grosso do Sul seguem "de vento em popa" nesses nove meses do ano, isso porque houve um superávit até então de quase 350%. Nesses meses, os valores das exportações somaram US$ 8,18 bilhões.
Os números foram divulgados pela Carta de Conjuntura do Comércio Exterior. E nela, também foram apresentadas as importações, que somaram US$ 1,83 bilhão, trazendo um saldo acumulado de US$ 6,34 bilhões, representando o superávit informado.
Outro dado importante é que, enquanto as exportações de Mato Grosso do Sul aumentaram em 4,5% no período entre janeiro e setembro, as importações tiveram uma retração significativa de 12,75%, o que faz aumentar o superávit. Os principais produtos exportados foram a celulose (29,22%), soja (25,58%) e carne bovina (15,92%).
Nas importações, continua predominando o gás natural com 33,03%, seguido do cobre (8,14%) e caldeiras de geradores a vapor (6,86%), maquinários para uso em usinas sucroenergéticas.
Os cinco produtos que lideram o ranking das exportações do Estado trocaram de posição, na comparação com o valor apurado entre janeiro e setembro do ano passado. A soja liderava as exportações com 34,71% no ano passado e perdeu o posto para a celulose (29,22%), ficando em segundo lugar nesse ano com 25,58%.
A carne aumentou a participação do valor exportado, de 11,25% no ano passado para 15,92% nesse ano. Já açúcares e melaços tiveram retração (de 8,31% para 6,57%), assim como farelos de soja (7,09% para 4,36%).
Quanto ao destino dos produtos sul-mato-grossenses, a China continua sendo a principal parceira com uma pequena variação positiva de 1,73% em relação ao total exportado no período (US$ 3,768 bilhões), em relação ao valor apurado em igual período do ano passado (US$ 3,704 bilhões).
No cômputo geral das exportações, a China teve uma pequena retração, de 47,30% para 46,11%. Já os Estados Unidos se mantém como segundo principal parceiro comercial de Mato Grosso do Sul, porém com redução tanto no valor comprado (de US$ 471 milhões para US$ 426 milhões) quanto na participação geral, de 6,02% para 5,21%.
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Exportações seguem apresentando bons números (Divulgação/Semadesc)



