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Exportação de industrializados soma US$ 546,8 mi

21 abril 2011 - 06h44Arquivo
As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul nos três primeiros meses deste ano já somam US$ 546,8 milhões, o que representa um aumento de 61% com relação ao mesmo período do ano passado, quando a receita atingiu a marca de US$ 340,1 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, revela que se as exportações de industrializados continuarem a manter o mesmo patamar de crescimento registrado nos três primeiros meses deste ano, as vendas externas do setor em 2011 devem, no mínimo, igualar a receita obtida em 2010, ou seja, US$ 2,1 bilhões.

“Apesar de concluirmos o primeiro trimestre do ano, ainda é cedo para prevê o aumento das exportações de industrializados do Estado em 2011. Porém, tudo indica que devemos fechar o ano bem acima de US$ 2 bilhões”, avaliou Sérgio Longen. Ainda conforme o levantamento do Radar da Fiems, a participação relativa do setor industrial em tudo que foi exportado por Mato Grosso do Sul nos três primeiros meses deste ano chegou a 79%, superando em 27% as exportações totais realizadas em igual período de 2010, quando as vendas externas de MS, incluindo todas as categorias de produtos, proporcionou uma receita igual a US$ 432 milhões.

Apenas na comparação do mês de março, quando as vendas externas de industrializados alcançaram US$ 233,3 milhões, crescimento nominal de 54,6% sobre igual mês de 2010, quando o valor foi de US$ 150,9 milhões, a participação relativa do setor no total das exportações estaduais também atingiu a marca de 69,1%. Em receita, igualmente aos meses anteriores, março de 2011 mantém o mesmo comportamento e também se consolida como o melhor resultado já obtido para o mês em toda a série histórica da exportação de industrializados em MS.

Com o último resultado, até o momento, são 17 quebras consecutivas de recorde no comparativo com igual mês ao longo da série, sendo que, adicionalmente, o resultado obtido no último mês apresentou a segunda maior receita de toda a série histórica, atrás, somente de agosto de 2010, quando as vendas de industrializados ao exterior totalizaram US$ 233,9 milhões.

Já com relação ao volume, no mês de março, a exportação de industrializados alcançou o equivalente a 687,5 mil toneladas, indicando, deste modo, um crescimento de 9,93%, em volume, sobre igual mês do ano anterior, quando as vendas externas somaram 625,4 mil toneladas. No acumulado do ano, o volume total alcança 1,34 milhão de toneladas, queda de 11,4% em relação à igual período de 2009, quando foi vendido ao exterior o equivalente a 1,51 milhão de toneladas de produtos industrializados.

Principais grupos

No ano, os principiais grupos que registraram importantes evoluções nas vendas externas são carne, papel e celulose, açúcar e álcool, extrativo mineral e couros e peles. No caso da carne, o desempenho crescente foi sustentado, sobretudo, pela elevação ocorrida nas vendas de carnes secas e salgadas de outros animais, outras miudezas comestíveis de bovinos congeladas, carnes desossadas de bovino frescas ou refrigeradas, outras carnes de suínos congeladas, carnes congeladas de galos e galinhas cortados em pedaços e pedaços e miudezas congelados de galos e galinhas, que proporcionaram uma expansão, em receita, no comparativo com 2010, equivalente a 971%, 100%, 38%, 34%, 33% e 27%, respectivamente. Em valores, o ganho adicional somado, decorrente das expansões observadas, foi da ordem de US$ 30,3 milhões.

Quanto às exportações do grupo Papel e Celulose o destaque, naturalmente, continua por conta da pasta química de madeira semibranqueada (celulose), que até agora, em 2011, registrou uma receita de exportação equivalente a US$ 109,7 milhões ou 93,4% da receita total do grupo. Quando comparado com igual período de 2010, houve um crescimento nominal de 271% na receita obtida com o produto. Ainda em relação ao grupo, outro destaque foi observado nas vendas de papel fibra 150g/m² que somaram, até agora, o equivalente a US$ 6,45 milhões ou 5,5% do total, proporcionando, na mesma comparação, uma receita 393% maior. Por fim, os principais comparadores, até o momento, são Holanda, com 24,8% ou US$ 29,1 milhões, Itália, com 22,8% ou US$ 26,8 milhões, e China com 16,7% ou US$ 19,6 milhões.

Já no grupo açúcar e álcool, no acumulado do ano, a receita de exportação alcançou o equivalente a US$ 96,2 milhões. Indicando, sobre 2010, um crescimento nominal de 156% na receita, resultando num valor adicional de US$ 58,6 milhões. Já em volume, na mesma comparação, a variação foi de 127%, aumento superior a 119,0 mil toneladas.

Em relação aos compradores, os principais são a Rússia, com US$ 31,2 milhões ou 32,4%, Bangladesh, com US$ 17,4 milhões ou 18,1%, Sudão, com US$ 11,7 milhões ou 12,2%, e Venezuela com US$ 9,6 milhões ou 10,0%. No grupo Extrativo Mineral o valor alcançado, no ano, ficou em US$ 67,2 milhões, com destaque para a elevação ocorrida nas exportações de minérios de ferro em bruto, que até o momento, totalizaram US$ 67,2 milhões ou 100% da receita total.

Deste modo, o resultado foi uma receita 36,4% maior que a obtida em igual intervalo de 2010, mesmo com uma redução, em volume, na mesma comparação, igual a 40,1%, sendo que, em valores absolutos, o ganho adicional, em receita, supera os US$ 17,9 milhões. Quanto ao grupo Couros e Peles, a receita de exportação obtida, em 2011, alcançou US$ 21,6 milhões, indicando um crescimento nominal de 66% sobre igual período do ano anterior. Com o desempenho positivo influenciado, principalmente, pelas compras chinesas que, na mesma comparação, registrou um crescimento de nominal de 189%. Em valores, são US$ 6,8 milhões em 2011, contra US$ 2,4 milhões em igual intervalo de 2010. Com isso, a participação chinesa nas vendas externas do grupo aumentou 13,5 pontos percentuais no período, saindo de 18,21% para 31,71%.

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