"Não adianta pensar em 2014 e viver uma história sem possuí-la ainda. Não podemos nos equivocar e nem nos antecipar. O Palmeiras precisa cravar sua volta à elite", disse o treinador, que completará um ano no clube nesta quinta-feira e está consciente de que pode não renovar o contrato que acaba em 31 de dezembro.
"Respeitamos todos os profissionais. O Vanderlei tem um currículo vitorioso no Palmeiras em uma época muito forte, e profissionais com grandes títulos em grandes camisas são sempre lembrados. Mas essa decisão tem que ser tomada no momento certo. Temos que pensar em 2013", reforçou.
A preocupação do comandante é com o momento atual da equipe. Nas contas da comissão técnica, basta ao time somar 14 pontos nas 15 partidas que faltam na Série B para se garantir na elite do ano que vem. Para Kleina, qualquer assunto que mude o foco no momento pode gerar tensão.
"Isso chegou muito forte ao hotel, e estamos mobilizados. Ficamos receosos, comandamos 40 jogadores que precisam estar motivados até o final. Eles estão muito mobilizados pela filosofia do trabalho, mas a coisa pode desandar e ficar ruim em uma reta final", indicou Kleina.
Em relação ao seu emprego, o técnico, ao menos, tem certeza de que não ficará sem trabalho até o fim do ano. "Minha tranquilidade é falar com o presidente e vê-lo sempre idôneo, muito transparente e com os pés no chão desde o inicio. Em momento algum houve indiferença ou desconfiança", apontou o profissional, mantido mesmo após o rebaixamento no Brasileiro, uma goleada por 6 a 2 sofrida diante do Mirassol no Campeonato Paulista e a eliminação na Copa do Brasil.
"O meu contrato sempre foi pautado pela seriedade e para terminar da melhor maneira possível, deixando o Palmeiras na primeira divisão. Não podemos desfocar e achar que o ano está decidido. Estão todos mobilizados pelo mesmo objetivo. Quem subirá o Palmeiras é a diretoria, os jogadores, a torcida e essa comissão técnica. Depois, cabe a avaliação", prosseguiu.
Kleina se preocupa em manter seus atletas afastados das especulações por se dizer bastante calmo em relação ao seu futuro, já que pensa só no presente. "Cada vez mais se fala nisso, mas estou com a cabeça muito tranquila no que faço. O torcedor pode ficar tranquilo porque o foco não vai mudar. Por isso, já posso pensar no Sport. É o que prometo", afirmou, citando o compromisso de sábado, no Pacaembu.Reportar Erro
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