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Por título e idolatria, Cigano enfrenta Velasquez e fantasmas de surra

19 outubro 2013 - 18h39Via Uol
Um ano atrás o Brasil tinha quatro campeões do UFC, mas o primeiro a cair foi Junior Cigano, em uma luta que dificilmente será esquecida na história do evento – Anderson Silva foi outro dono de cinturão que acabou derrotado nesse meio tempo. Mas apenas 10 meses e uma luta depois, o catarinense radicado em Salvador tem a chance de retomar seu cinturão contra Cain Velasquez no UFC 166 e, mais que isso, exorcizar os fantasmas criados com a surra que levou às vésperas do Réveillon de 2013.

Com 29 anos de idade e apenas sete como lutador profissional de MMA, Junior conquistou o público brasileiro com carisma e seus nocautes avassaladores. A vitória sobre Cain em 2011 e o título dos pesados do UFC o colocaram em um novo patamar como ídolo do esporte brasileiro. Com a mesma velocidade que subiu no conceito dos torcedores do país, ele também caiu após a derrota na revanche em Las Vegas, mas tem uma nova chance de retomar essa posição.

O que se viu, principalmente nas redes sociais, foi gente dizendo que Cigano entregou a luta para Cain, assim ganharia mais dinheiro com uma trilogia entre eles. Agora, ele tem a chance de apagar essas críticas. "Eu nunca faria uma coisa dessas, eu sou um profissional do MMA, ninguém entregaria uma luta, ainda mais valendo o cinturão. Ninguém sabe o quanto eu perdi com aquela derrota ou o quanto eu sofri. As pessoas falam muito sem saber, mas não tem problema, meu trabalho vai mostrar quem eu sou", disse Junior.

Ele também quer mostrar que deixou para trás outros problemas que o envolveram antes e depois daquela fatídica noite de 29 de dezembro de 2012, no MGM Grand Garden Arena. Ficou-se sabendo que Junior Cigano estava terminando seu casamento de 10 anos e ainda sofreu com "overtraining". Por ter exagerados nos treinos, foi diagnosticado com rabdomiólise, quando lesões passam a liberar produtos musculares no sangue e aumenta a concentração de enzimas. Isso afetou seu desempenho durante aquele combate.

"Eu tenho mais médicos comigo agora, tenho um fisiologista o tempo todo no camp. Eu preciso saber o que estou sentindo, como estou me sentindo, como meu corpo está reagindo ao meu treinamento", explicou. "Vou fazer tudo diferente dessa vez. Não tem como eu errar duas vezes a mesma coisa e é melhor ele estar preparado para isso. Não é só da boca para fora que estou dizendo que estou em minha melhor forma. Nunca estive tão bem preparado para uma luta como nessa."

Até onde vai a rivalidade
Apesar dessa longa disputa entre Junior Cigano e Cain Velasquez, eles nunca apostaram em provocações ou discussões. Não faz parte do perfil de nenhum dos dois, principalmente do norte-americano de ascendência mexicana, sempre muito introvertido, tímido e sisudo – é difícil vê-lo sorrindo. Mas eles discordam em um ponto: até onde irá a rivalidade entre eles no UFC.

O brasileiro aposta que essa terceira luta entre eles é apenas metade do caminho. Por serem novos – Cain tem 31 anos –, muito técnicos e dominarem os pesos pesados nos últimos anos, ele crie que ainda vão se encontrar outras vezes. "Estou competindo em alto nível porque tenho um grande rival do outro lado. Isso é muito bom e estou muito feliz de lutar com Cain mais uma vez. Essa rivalidade me tornou uma pessoa melhor e um lutador melhor. Só tenho a agradecer."

O outro lado, Velasquez quer encerrar neste sábado, no ginásio do Houston Rockets, a história com Cigano. Para isso, quer ter outra grande apresentação, como na segunda luta. "Quando se perde, você tenta tirar algo positivo. Acho que o que ele tirou daquela luta foi que eu não consegui finalizá-la. Mas não vejo problema com isso, não me importo. Lá eu queria fazer ele pagar pela minha derrota, agora vou tentar acabar de vez com essa história."

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