A condução da tocha olímpica tem movimentado os municípios de Mato Grosso do Sul. No dia 26 de junho, ela chega a Rio Brilhante, onde sairá da Câmara Municipal. O professor de geografia André Luis da Silva Lima, de 24 anos, será um dos condutores no município.
Natural de Campo Grande, André Luis pratica corrida de rua desde 2009, em percursos de 5 km a 10 km. Ele foi escolhido após participar de uma seleção promovida por uma das patrocinadoras dos Jogos Olímpicos, onde teve que escrever um texto com uma história sobre as Olimpíadas e a vida dele. A história envolve um dos maiores maratonistas brasileiros: Vanderlei Cordeiro de Lima.
Em 2013, André participou do circuito de corridas Volta das Nações em Campo Grande. Nesta edição, Vanderlei Cordeiro de Lima foi o padrinho. O professor conta que levou uma bandeira do Brasil em homenagem ao ex-maratonista, “pelo gesto que ele fez nas Olimpíadas de 2004, onde foi empurrado e não reclamou deste incidente, chegando ao terceiro lugar”. No evento, ele estava perto do palco, e Vanderlei pediu uma bandeira brasileira para o público. “Eu joguei a minha, ele segurou e devolveu autografada”, relata André.
A partir desta história, André conseguiu a vaga para correr em Rio Brilhante. Ele fará um percurso de 200 metros, e tem se preparado com um “treinamento de corrida numa velocidade um pouco mais lenta”, para aproveitar a condução no tempo de apenas três minutos. Ele sairá de Campo Grande com a família, e encontrará os organizadores do evento na Escola Estadual Etalivio Pereira Martins em Rio Brilhante, e deve conduzir a tocha a partir do meio-dia.
André Luis é recém-formado em Geografia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e leciona em uma escola particular de Campo Grande. Ele contou aos alunos da condução da tocha, e acredita que o ato representa um incentivo à prática esportiva pelos estudantes. “Eles gostaram e querem que eu leve a tocha mesmo apagada para a escola”, comenta André.
Para ele, é um motivo de orgulho representar a cidade, o estado e o país nos Jogos Olímpicos. “A expectativa é muito grande por se tratar do maior símbolo das olimpíadas, e mesmo não indo ao Rio de Janeiro acompanhar, já me sinto participando”, finaliza. E a relação com a corrida apenas segue: “tenho o sonho desde criança de participar da São Silvestre”.
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