Dovercino Neto (Foto: JD1 Notícias)Para esclarecer a ação da Polícia Rodoviária Federal nos trechos de rodovias interditados por manifestações políticas, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Dovercino Neto veio a Campo Grande e conversou com o JD1.
Dovercino veio em apoio a causa, a pedido de Vanderlei Alves dos Santos, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em MS, esclarecer ações que foram vistas como lentas na desobstrução dos bloqueios.
“A PRF não é bolsonarista, ela não trabalha para o Bolsonaro, e se o Lula entrar, também não trabalhará para o Lula. É um serviço para o estado e para a sociedade. Mas diante esses acontecimentos que teve, como interdições do Nordeste e os bloqueios, a PRF demorou para atuar, e falaram que a polícia é bolsonarista. Estamos tentando desfazer isso”.
De acordo com o presidente do Sindicato em MS, as equipes que estavam atuando eram as equipes dos postos. “Em torno de 2 a 3 policiais por unidade, nós tivemos cerca de 29 pontos de bloqueio no Estado. Então, imagina a equipe policial que chega lá com 2 ou 3 policiais, ela não vai ter capacidade humana e nem técnica para fazer essa remoção de imediato, além do que, tem que ter um resguardo legal, uma ação judicial que é chamada de interdito proibitório que pede que essas pessoas desocupem a BR”.
O efetivo especializado, a força do choque ou os demais grupos especializados podem demorar certo tempo para chegarem aos locais, explicou ele. "Sempre que o colega que chega lá, deve buscar o diálogo, o que as vezes pode passar uma ideia de que ele está atuando para o lado A ou B, mas não é isso. Nós somos uma polícia de Estado, nosso compromisso é com a população e todos os cidadãos. O policial precisa fazer esse diálogo com os manifestantes porque ali a gente pode ter várias situações, de diversas maneiras", acrescentou.
Dovercino Neto também falou sobre punições e multas para os desordeiros. Confira na íntegra:
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