Juvaildo Souza Vasconcelos, 44, e Maksmelones Domingues Nunes,38, foram condeandos à pena de 2 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado quinta-feira (17) pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, pela acusação de torturar e matar Valmir Francisco da Silva, há dois anos, no bairro Paulo Coelho Machado, região do Centro-Oeste da Capital.
O réu também condenado também à pena de 1 ano de detenção e 10 dias-multa por porte ilegal de arma de fogo. Com relação à denúncia de homicídio da vítima e a ocultação do cadáver, os jurados acataram a tese da defesa e os absolveram.
Consta na denúncia que entre a noite do dia 20 e madrugada do dia 21 de abril de 2016, a dupla espancou até a morte a vítima pela suspeita de ter roubado uma arma da casa de Juvaildo. A ex-mulher de Valmir havia sido contratada para fazer uma faxina na casa dos réus, quando ele disse que havia sumido uma arma e uma quantia em dinheiro.
Pouco depois, com a ajuda de Maksmelones, ele foi à casa da diarista tirar satisfação, agredindo-a e obrigando a contar onde estava o ex-marido. Assim que chegou ao local, uma escola ainda em construção, a mulher conseguiu fugir correndo, mas Valmir foi espancado pelo comparsa com a prancha de um facção, com golpes na cabeça.
A dupla foi presa depois de dois dias, quando a mulher registrou um boletim de ocorrência, porém, a vítima estava desaparecida. Dois dias depois, o corpo foi encontrado por moradores. A perícia constatou que Valmir morreu agonizando no local.
A defesa de Juvaildo pediu a absolvição do acusado porque ele negou a autoria do crime, já a de Maksmelones, que teria sido responsável pelas agressões, pediu o afastamento das qualificadoras. O juiz titular da vara, Aluízio Pereira dos Santos, pronunciou os dois pelo crime de homicídio doloso, por motivo torpe. Juvaildo também foi indicado por porte ilegal de arma de fogo.
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