A polêmica sobre o sumiço das vacinas contra gripe H1N1 nos postos de saúde pública gerou revolta em todas as classes de Campo Grande. Com os advogados, integrantes de um grupo no WhatsApp, porém, não ficou só na discussão. Eles utilizaram da profissão para agir. “Decidimos exercer a cidadania, independente de qualquer filiação partidária”, disse o advogado Elton Luís Nasser, 48 anos, que, juntos com os amigo, protocolou um pedido na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), para pedir providências com relação ao sumiço de vacinas.
Nasser contou que foram na tarde desta terça (7), até a OAB protocolar a petição, pois ele e o grupo de advogados estão inconformados com o sumiço destas doses de vacina e a inércia dos órgãos responsáveis com relação a isso. Eles querem um posicionamento e que a OAB questione o assunto. O presidente da Ordem em MS, Mansour Elias Karmouche, estava viajando, então ainda não tomou conhecimento, mas esta manhã já deve dar um parecer.
Campo Grande recebeu 196 mil doses, mas foram registradas 162 mil pessoas vacinas. Esta diferença de 34 mil vacinas bate com o pedido de 30 mil da prefeitura por novas vacinas. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) prepara as informações solicitadas pelo Ministério Público do Estado, dentro do prazo de três dias, sobre o motivo de não haver vacinas para todos que procuraram até 23 de maio (último dia da campanha de vacinação). O secretário Estadual de Saúde, Nelson Tavares, informou ter repassado as doses aos municípios.
A Sesau afirmou que os frascos vinham com oito ou nove doses e não com dez como deveria, mas o Ministério da Saúde não só nega como garante que o volume médio da vacina influenza.
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