Diante do possível atraso na conclusão das obras na BR-163, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), entidade que representa o setor de concessão de rodovias no país, declarou que desconhece qualquer atraso em obras e que as empresas cumprem o que está previsto nos cronogramas. Já a assessoria da CCR Via MS, concessionária responsável pelas obras na BR-163, afirmou que quem responde por esta demanda é a ABCR.
No entanto, em nota, a ABCR informa que buscará, em conjunto com as concessionárias, o governo federal para rever contratos de concessão assinados após 2013, entre eles, o da BR-163. A intenção é resolver uma série de fatores “macroeconômicos”, oriundos da crise financeira que o país passa.
A assessoria da ABCR explicou que os contratos foram assinados em uma época em que o Brasil estava bem economicamente, cenário que sofreu fortes mudanças não previstas pelo governo. Entre os fatores imprevistos, estão o aumento de preços do asfalto pela Petrobras (87% desde novembro de 2014), o não fornecimento dos financiamentos conforme condições previstas na carta emitida pelos bancos públicos e divulgada em conjunto com o edital de licitação das concessões, atrasos nas licenças ambientais e a exigência de condicionantes além do que é usualmente praticado.
Segundo trecho da nota da ABCR, “esta situação tornou difícil a manutenção dos custos e dos cronogramas de investimentos originalmente previstos nesses contratos. A simples diluição dos prazos de investimento não será suficiente para evitar o problema, principalmente neste momento desses contratos, quando são realizados os maiores investimentos”.
Mesmo negando conhecimento de atrasos nas obras, a entidade acrescentou em nota que, caso não haja um diálogo com o governo para assegurar a continuidade do programa de concessão, ele poderia ficar “profundamente prejudicado”.
Atrasos
Informações citam que as obras da BR-163, previstas para estarem prontas em março de 2018, possivelmente vão atrasar devido a atrasos nos repasses o governo federal. A BR, que está sendo duplicada desde o ano retrasado, teria apenas 11% de obras concluídas pela CCR MS Via.
A concessionária então iria negociar com a União uma forma de evitar a multa contratual e aumentar o prazo de conclusão da obra. Já em notícia publicada hoje no site da CCR MS Via, foi declarado que a instituição “prossegue com obras de melhoria na BR-163/MS”, sem citar possíveis atrasos.
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