Marcos Harter foi eliminado do Big Brother Brasil 17 após investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro constatar indícios de agressão física contra a estudante Emilly Araujo, de 20 anos, dentro da casa. O anúncio foi feito pelo apresentador Tiago Leifert no início do programa desta segunda-feira (10).
Durante o dia, a delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, Viviane da Costa, esteve nos Estúdios Globo, pediu as imagens das discussões entre Marcos e Emilly e instaurou um inquérito.
Emilly foi ouvida duas vezes no confessionário e submetida a exame clínico, por um médico da Globo. Após a constatação da agressão e de acordo com as regras do jogo que determinam que agressão deve ser punida com expulsão, Marcos foi eliminado do programa.
“Desde o primeiro momento, desde que tudo aconteceu, a Globo agiu firmemente, incansavelmente, a gente envolveu advogados, especialistas, psicólogos. Conversamos muito para tomar uma decisão correta, justa. Na conversa de hoje, ficaram comprovados indícios de agressões físicas. No BBB, agressão gera expulsão, e a decisão foi tomada: o Marcos está eliminado do BBB 17", explicou Leifert.
O apresentador informou que Marcos foi comunicado da decisão do programa na noite de ontem, e informou que as três as três participantes são as finalistas do programa.
Após o anuncio Emilly chorou e foi consolada pelas outras duas participantes Vivian e Ieda.
Briga
Depois de uma festa na casa, na madrugada de domingo (9), Marcos e Emilly tiveram uma discussão, as câmeras registraram o momento em que Marcos grita com Emilly e a deixa contra a parede. “Presta atenção! Presta atenção! Você só está comigo, presta atenção, só mais um pouquinho. Você só está comigo porque eu quero que você ganhe, é isso?”, gritou Marcos.
Na parte externa da casa, Emilly reclama de dor no punho, “eu não quero saber. Olha aqui, tu me besliscou de novo, Marcos. Tu apertou meu pulso, tá doendo”.
Em entrevista ao G1, a delegada Márcia Noeli, diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (Dpam), ressaltou que as “imagens do rapaz intimidando a moça, falando aos berros e de dedo em riste. Isso já configura violência psicológica. Quando surgem as imagens em que a moça reclama que o rapaz a machucou, o caso muda para lesão corporal, em que não é necessário aguardar a vítima se manifestar”.
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