As autoridades paraguaias estão em alerta com a circulação de rumores que indicam um novo ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira. De acordo com o levantamento feito, os cerca de US$ 10 milhões teriam sido insuficientes já que um alto valor foi investido na ação e o dinheiro levado foi dividido entre os integrantes. As informações são do jornal ABC Color.
Estima-se que o PCC investiu cerca de US$ 2 milhões para executar o assalto na Prosegur, incluindo a compra de armas, munições, equipamentos, veículos e até mesmo subornos. O ganho líquido da facção para cobrir os gastos teria que ser de pelo menos US$ 10 milhões, mas segundo divulgado meio milhão foi recuperado pela polícia brasileira.
Este valor, em teoria, deve ter sido distribuído entre 50 homens e mulheres que participaram diretamente ou indiretamente no assalto em Ciudad del Este. Há informações ainda de que o PCC teria um informante dentro da Prosegur, que também deve de ter recebido a sua parte do "trabalho".
Em suma, entre o grupo que materializou o assalto e elementos de apoio logístico, acredita-se que pelo menos 100 pessoas estavam envolvidas. O cálculo feito por autoridades fronteiriças, tanto Paraguai quanto no Brasil, indica que os assaltantes podem ter recebido apenas US$ 80.000 cada.
Assalto Milionário
Um grupo formado por cerca de 50 pessoas assaltou na madrugada desta segunda-feira (24) a sede da empresa de transportes de valores Prosegur, no município paraguaio de Ciudad del Este, na tríplice fronteira com o Brasil (Foz do Iguaçu) e a Argentina (Puerto Iguazú). A princípio a informação era de que teriam sido levados cerca de US$ 40 milhões (o equivalente a R$ 125 milhões), mas valor alterado para US$ 8 milhões, segundo a empresa.
O dinheiro estava depositado em um cofre que foi aberto com uso de explosivos e fuzis antiaéreos. A informação é da Agência Télam.
O jornal paraguaio La Nación informou que o assalto foi liderado por membros da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), que também atacaram a sede da polícia e do governo.
O roubo se estendeu por mais de três horas e ficou registrado em dezenas de gravações amadoras, em que é possível ver o incêndio de veículos e ouvir o som de tiros e o estrondo das explosões.
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