O Brasil deportou o físico nuclear franco-argelino Adlene Hicheur, condenado em 2012 por envolvimento com terrorismo na França, após ter seu pedido de prorrogação de visto de trabalho rejeitado, afirmou o Ministério da Justiça na sexta-feira.
Em um comunicado, o ministério afirmou que a decisão foi tomada com base no "interesse nacional", sem dar mais detalhes.
O Brasil está em meio a um trabalho para reforçar a segurança antes dos Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto, e afirmou que iria aumentar o alcance das operações após um ataque mortal em Nice, na França, no início desta semana.
A imprensa local afirmou que Hicheur foi deportado para a França, embora um porta-voz do Ministério da Justiça não tenha confirmado a informação.
Hicheur foi condenado por um tribunal de Paris a cinco anos de prisão em 2012, acusado de ajudar a planejar um ataque na França em 2009 com um militante da Al Qaeda na Argélia.
Ex-pesquisador do prestigioso laboratório CERN em Genebra, Hicheur foi considerado culpado por fornecer aconselhamento logístico usando mensagens criptografadas enviadas por meio da internet.
Na época, Hicheur disse ter sido cobrado por suas opiniões, em vez de seus atos, mas promotores disseram que ele forneceu um manual de terrorismo para aspirantes a atacantes.
Hicheur se mudou para o Brasil em 2013, onde ganhou um posto na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em um comunicado, a universidade se disse "surpresa" e "preocupada" com deportação de Hicheur, que disse que era "sem qualquer justificação clara e atenção aos princípios democráticos fundamentais."
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