Após "cobranças" e insinuações que outros nomes de políticos teriam ficado de fora da lista dos denunciados na operação Coffee Break, o MPE (Ministério Público Estadual) por meio da assessoria de imprensa que não há novidades sobre a Operação Coffe Break a não ser a divulgada, na coletiva de Imprensa, que aconteceu no último dia 31 de maio.
As informações oficiais é que foram os 24 nomes denunciados e investigações complementares ou outros nomes serão devidamente anunciados pelo MPE, caso seja necessário.
A denúncia ainda não consta como recebida no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Com 361 páginas e uma peça processual que alcança 7 mil folhas, a probabilidade é que o desfecho sobre a transformação ou não dos citados em réus seja definida somente após outubro.
MPE também não pediu nem afastamento, nem prisões
Após a apresentação de denúncia de 24 envolvidos suspeitos de participarem de uma trama para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), o MPE (Ministério Público Estadual) afirmou que não será pedido nem a prisão de nenhum deles, e nem o afastamento dos vereadores que estão entre os denunciados.
“O MPE entendeu que não há necessidade de pedido de prisão e nem do afastamento daqueles que são mandatários, que tem cargo eletivo, até porque é uma denúncia inicial”, afirmou o procurador geral do Estado Paulo Passos durante coletiva na sede do MPE.
Conforme informado com exclusividade pelo JD1 Notícias, foram 24 denunciados na operação, sendo 21 nomes cravados pela reportagem. Durante a coletiva o MPE apresentou os nomes e respectivas suspeitas de crimes.
Foram denunciados por corrupção ativa e associação criminosa Gilmar Olarte, João Amorim, João Baird, Fabio Portela Machinsnky, os vereadores Airton Saraiva (DEM), Mario Cesar (PMDB), Flávio Cesar (PSDB).
O ex-governador André Puccinelli, Luiz Pedro Guimarães, Raimundo Nonato, Carlos Eduardo Naegele, e o ex-prefeito Nelson Trad Filho foram denunciados por associação criminosa.
Já os vereadores Edil Albuquerque (PTB), Carlão Borges (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (REDE), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal (PR), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Waldecy Chocolate e João Rocha (PSDB) foram denunciados por corrupção passiva, igualmente o ex-vereador Alceu Bueno, que na época era vereador, mas renunciou ao cargo após ter seu nome envolvido em escândalo de exploração sexual de adolescentes.
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