A Comissão Parlamentar de Inquérito da CPI da Energisa, instalada através da Assembleia Legislativa (ALEMS), notificou a concessionária de energia para que nem a instituição e nem seus representantes legais entrem em contato com as entidades envolvidas no trabalho de perícia.
A comissão cita em nota, que o representante técnico da empresa, Marco Antônio Pinheiro Flores entrou em contato com um dos membros da Comissão através do Whatsapp, contrariando, o que teria sido decidido em reunião na CPI, sob pena de medidas judiciais.
O documento assinado pelo presidente da CPI, deputado Felipe Orro, pelo relator Capitão Contar, pelo vice-presidente José Carlos Barbosinha, incluindo outros dois membros da investigação, deputados Lucas de Lima e Renato Câmara ao diretor presidente da Energisa foi publicado no Diário Oficial da ALEMS.
Na Assembleia, ao saber que o técnico teria tentado entrar em contato com um dos professores da USP de São Carlos, em São Paulo, responsável pela perícia nos relógios medidores, o presidente da Comissão, declarou que tal atitude era inadequada. “Essa tentativa de contato é inaceitável, demonstra um total desrespeito tanto à CPI quanto à Universidade, que fará um trabalho isento e não aceita interferência de nenhuma parte”, declarou o deputado Felipe Orro.
O deputado Felipe Orro disse que na segunda-feira (16) dará mais detalhes do ocorrido, inclusive apresentando provas, em entrevista coletiva à imprensa, às 10h, na Assembleia Legislativa.
A Universidade de São Carlos fará perícia em 200 medidores de energia que serão coletados entre os dias 18 e 26 deste mês. Esse é o primeiro ato da CPI em busca de provas de que pode haver irregularidades nos registros de consumo de energia no Estado.
Resposta da Energisa
Em Resposta, a Energisa enviou ao JD1 Notícias um documento protocolado na USP de São Carlos, em São Paulo, onde mostra que a fornecedora de energia poderia nomear um representante legal para acompanhar tanto a retirada dos medidores quanto a perícia em laboratório, mediante comunicação prévia.
Segundo a nota da concessionária, foi protocolado na universidade um requerimento com perguntas técnicas sobre a metodologia realizada pela perícia e a qualificação da instituição para tal. “A Energisa busca coletar informações acerca da acreditação dos laboratórios da USP São Carlos perante o INMETRO, que é o órgão que atesta a capacitação para manipular os medidores de energia das distribuidoras de energia elétrica”.
Ainda segundo a empresa, tal proibição citada pela Comissão da CPI de contato entre a Energisa e os membros da CPI, não havia sido citado anteriormente. "O ofício enviado para a Energisa, foi posterior a tentativa de contato realizada pela concessionária".
Conforma a Energisa, a empresa não se opõe a investigação e apenas busca esclarecer questões que não foram respondidas, e são necessárias para que o processo tenha valor técnico e legal.
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A CPI enviará 200 medidores de energia para perícia (Sarah Chaves)



