A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Carf realiza na segunda-feira (27) audiência pública para ouvir dois depoimentos.
O primeiro é o do advogado e procurador da Fazenda Nacional aposentado Wagner Pires de Oliveira, denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Zelotes. Ele é acusado de ter participado de negociações com o objetivo de manipular julgamentos no Carf e de cooptar servidores públicos para obter vantagens tributárias para instituições financeiras para o Banco Santander e a empresa Bozano.
O segundo depoimento é o do sócio da empresa SBS Agenor Manzano, pai do conselheiro do Carf Leonardo Manzan. De acordo com a denúncia do MPF, as investigações revelaramque a empresa Qualy Marcas Comércio e Exportação de Cereais teria realizado quatro contratações de empresas ligadas a conselheiros e ex-conselheiros do Carf.
Os depoimentos estão marcados para as 15 horas, no plenário 7.
Prorrogação
O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, prorrogou, por 15 dias, o prazo de funcionamento da CPI do Carf, criada para investigar casos de compra de medidas provisórias (MPs) que beneficiaram o setor automobilístico e corrupção em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão o Ministério da Fazenda encarregado de julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal.
O prazo original de funcionamento da CPI acabaria em 2 de julho. Na decisão, Waldir Maranhão aponta que a prorrogação é exclusivamente para que a CPI discuta e vote o relatório final, que será apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
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