Nesta sexta-feira (5) completa dois meses da operação Piracema, que visa a proteção do período reprodutivo dos peixes. O número de pescado apreendido foi 65,81% superior. Foram 1.232 kg de pescado apreendido, até o momento, e 743 kg até o segundo mês da operação de 2016.
Até o momento, a quantidade de pescadores autuados foi 16,7% menor em comparação ao segundo mês da operação passada. Foram 30 autuados nesta operação e 36 na passada. Dos autuados, 28 foram presos por pesca predatória e dois pegos com pescado sem ter declarado estoque, o que não é crime ambiental. Na operação passada foram 32 presos e quatro autuados por falta de declaração de estoque.
Foram aplicadas multas que chegaram a R$ 131.290 e R$ 64.530 durante o mesmo período à Piracema passada. A quantidade de petrechos de pesca ilegais, barcos e motores de popa apreendidos está dentro do que se apreendeu nas operações anteriores.
Na Piracema (2017-2018), o segundo mês foi mais tranquilo em comparação ao primeiro mês de piracema. Foram 22 autuados no primeiro mês e oito no segundo e apenas 10 kg de pescado apreendidos, enquanto no primeiro mês foram 1.222 kg.
Porém, essa quantidade foi deviso a uma apreensão de 949 kg em uma única ocorrência em Corumbá. Essa redução tem sido comum no segundo mês também em operações anteriores. Os maiores problemas de pesca predatória ocorreram neste segundo mês em Aquidauana e no primeiro em Corumbá.
Estratégia de fiscalização
A PMA manterá a estratégia de fiscalização intensiva, para que haja sempre um grande número de pessoas que desrespeitam a lei presas, no momento que iniciam a pescaria. Ou seja, sem que tenham conseguido capturar grande quantidade de pescado. Esta é a melhor estratégia e é o que vem acontecendo em cada Piracema, em que a quantidade de pescado apreendida vem mantendo-se na mesma média, bem como o número de pessoas presas.
Espera-se apreender durante toda essa Piracema, a mesma quantidade de pescado que tem sido apreendido nas operações anteriores, desde que a PMA tem adotado a estratégia de monitorar os cardumes no ano de 2000, que tem sido em média de uma tonelada. A colocação de policiais em Postos Avançados nas principais cachoeiras e corredeiras, onde os cardumes são mais vulneráveis tem sido um fator fundamental de prevenção.
A ordem do Comando da PMA continua sendo a de encaminhar os autuados às delegacias para serem presos em flagrante, embora estes saiam após pagarem fiança. No entanto, isso serve para demonstrar ao autuado de que ele está cometendo um crime passível de cadeia. Além do mais, em caso de reincidência não há fiança.
As pessoas autuadas e presas respondem a processo criminal e podem, se condenadas, pegar pena de um a três anos de detenção (Lei Federal 9.605/1998). Além disso, a multa administrativa é de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo do pescado irregular (Decreto Federal 6.514/2008).
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