A família do pequeno Davi Lucas, que tem sete meses de vida, conta com a solidariedade de todos para arcar com o tratamento de correção em uma má-formação congênita em seu órgão genital. Uma intervenção menos invasiva e em menor tempo só poderá ser feita de forma particular, já que pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o bebê pode esperar em uma fila de até cinco anos para fazer o procedimento.
De acordo com a mãe, Adriana de Athaide da Silva, ter um filho era um sonho dela e de seu marido, que estão juntos há oito anos. Ela conta que durante a gestação não era possível identificar que Davi tinha um órgão genital masculino, tanto que todo o enxoval e o chá de bebê foram feitos como se a família esperasse uma menina.
“A ultrassom confundiu nós todos e ninguém sabia que era um menino. Foi quando ele nasceu que vimos o órgão masculino, mas com os testículos para dentro. Por baixo, existe uma pequena fissura por onde sai a urina. Foi aí que o levamos no Hospital Universitário onde foram feitos vários exames e enviados à São Paulo para saber o que poderia ser feito neste caso”, explicou Adriana.
Quando saiu o diagnóstico da má-formação, o hospital explicou à família que o tratamento era específico e que seriam necessárias cerca de cinco cirurgias para a correção. E que para isso era preciso entrar em uma fila de espera que duraria de três a quatro anos para chegar a vez do bebê.
“Também foi nos passado que em uma clínica particular o processo seria mais curto e com apenas três cirurgias já seria possível resolver a má-formação. Não esperávamos que isto acontecesse, mas já que aconteceu, estamos fazendo de tudo para que o bebê tenha menos sofrimento”, destacou o pai Américo Damião de Freitas.
Segundo a mãe da criança para evitar este sofrimento o ideal é fazer o procedimento o quanto antes. “Ele ainda é pequeno e muito agitado, isso com o passar dos anos vai piorar, então melhor fazer agora. Gostaria de agradecer as pessoas que estão ajudando, mas ainda falta muito e um maior envolvimento para que possamos arcar com as cirurgias”, completou Adriana.
Todo o tratamento deve custar cerca de R$ 25 mil. Por isso com a ajuda da ONG (Organização Não Governamental) “Voluntários do Bem”, a família está organizando um churrasco dançante no dia 23 de setembro, no Rancho do Tio Léo, localizado no Jardim Centenário, em Campo Grande. O evento começa às 10h e contará com a animação de vários artistas regionais.
Quem não puder comparecer também pode depositar qualquer valor na conta da mãe: Adriana de Athaide da Silva, na Caixa Econômica Federal, agência 0017, dígito 013, conta poupança 31.506-5. Para entrar em contato com a família ligue nos telefones: (67) 99208-8998 e 99157-8096.
Serviço:
Churrasco Dançante
Local: Rancho do Tio Léo, Rua Alto da Lapa, 81, Jardim Centenário, Campo Grande
Ingressos: R$ 20
Telefones para contato: (67) 99159-3790 e 99252-9959.
Deixe seu Comentário
Leia Também

TJMS nega liminar para soltura de motorista que atropelou e matou jovem em Coxim

Advogados devem peticionar novos processos previdenciários pelo eproc em 10 cidades de MS

Adriane tenta suspender promoção de médicos alegando crise, mas desembargador nega

Justiça absolve acusado de matar o pai a facadas e aplica internação por tempo indeterminado

MS aprova lei que exige comunicação prévia sobre corte e ligação de serviços públicos

Foragidos da Justiça, envolvidos em roubo, são capturados pela PM na região norte

Águas Guariroba conquista o Prêmio Quíron Rubi no "Oscar do Saneamento"

Força Tática prende traficante ligado à boca do "Escamoso" na região norte de Campo Grande

3º Leilão 'Direito de Viver' arrecada recursos para Hospital de Amor e movimenta Campo Grande


A criança nasceu com problemas na genitália e precisa de cirurgia corretiva (Divulgação)



