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Fazendeiros envolvidos em ataque indígena passam primeira noite presos

30 setembro 2017 - 09h06Da redação

Os cinco fazendeiros envolvidos no ataque a indígenas que resultou em uma morte em julho de 2016 na fazenda Yvu, em Caarapó, passaram a primeira noite presos nesta quinta-feira (28), após a revogação da liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nelson Buanain Filho, Jesus Camacho, Virgílio Mettifogo, Dionei Guedin e Eduardo Yoshio Tomanaga se entregaram na tarde de ontem, depois da Justiça Federal decretar a prisão preventiva, e passaram a noite detidos na delegacia da Polícia Federal (PF) em Dourados, cidade a 225 km de Campo Grande. 

O advogado de defesa dos fazendeiros Nelson Buainain Filho e Virgílio Mettifogo, Gustavo Passarelli explicou que a definição do local onde os acusados ficarão presos ainda será decidida pela Justiça.  

Passarelli ainda afirmou que irá entrar com pedido de habeas corpus para reverter a decisão. “Vamos entrar com o pedido entre hoje e semana que vem”, relatou o advogado Gustavo Passarelli. 

STF

Na terça-feira (26), a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva de cinco fazendeiros. Os ministros entenderam que não há ilegalidade nas prisões que justifique a atuação do STF e reverteu liminar que havia sido concedida em outubro de 2016.

Para Passarelli, a decisão do STF foi formal. “Não foi uma decisão de mérito, não foi uma decisão por entender que eles são perigosos ou cometeram o crime, foi uma decisão meramente formal”, argumentou o advogado.

Ataque

No dia 12 de junho de 2016, indígenas da etnia Guarani-Kaiowá ocuparam a Fazenda Yvu, em Caarapó (MS). No dia seguinte, agentes da Polícia Federal foram notificados por fazendeiros que os levaram até o local. 

No dia 14 de junho, os proprietários rurais e cerca de 200 fazendeiros, munidas de armas de fogo e rojões, se organizaram para expulsar os índios à força do local. De acordo com testemunhas, foram mais de 40 caminhonetes que cercaram os indígenas, com auxílio de uma pá carregadeira, e começaram a disparar em direção à comunidade. No ataque, oito ficaram feridos e Clodioude Aquileu Rodrigues morreu.  

Em agosto do ano passado os cinco fazendeiros foram presos e são acusados dos crimes de constituição de milícia privada, homicídio, lesão corporal e dano qualificado.

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