Cerca de 460 pessoas procuraram a polícia em busca de parentes desaparecidos, segundo informações divulgadas pelo chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Wagner Pinto de Souza. De acordo com o delegado, não necessariamente há 460 desaparecidos, uma vez que várias pessoas podem aparecer em busca de uma única pessoa. Conforme os bombeiros, 361 pessoas foram localizadas e 287 continuam desaparecidas, entre funcionários da Vale e moradores da região atingida.
Souza afirmou ainda que 16 dos 37 corpos encontrados já foram identificados. “Dessas 16, oito já foram entregues aos familiares para o devido sepultamento”, disse o chefe da Polícia Civil mineira. “Há de se ressaltar a dificuldade de fazer a identificação desses corpos. Temos que fazer o reconhecimento primeiro através dos familiares, depois através das impressões digitais. Posteriormente através da arcada dentária e, por fim, através do DNA.”
Parentes têm reclamado de dificuldade de acesso às informações. A Defesa Civil informou que está unificando os dados, que são divulgados primeiramente aos parentes e depois para a imprensa.
Inquérito
Segundo o delegado, o inquérito policial que investiga responsabilidades pelo desastre ambiental foi instaurado na própria sexta-feira (25), dia do rompimento da barragem. “Estamos arregimentando o máximo de informações e estamos preocupados com a parte da perícia criminal. Já estamos fazendo o nosso trabalho, dentro da arregimentação das provas técnicas, das provas documentais e também das provas testemunhais”.
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Mulher recebe atendimento médico depois de rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG) (Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados)



