Centenas de pessoas com hipertensão têm ido às Unidades Básicas de Saúde de Campo Grande tentar tomar a vacina contra H1N1, mas saem de lá frustradas. O motivo é não estarem no grupo de risco. “Hipertensos que não têm nenhuma doença associada aos grupos de riscos, não são prioridade da campanha”, declarou a assessoria de imprensa da Prefeitura da Capital.
Ao chegar às unidades de saúde, os hipertensos precisam apresentar a carteirinha e se não houver constatação de nenhuma doença crônica a vacina não será aplicada. Podem ser imunizadas crianças de seis meses a 5 anos de idade, idosos e gestantes. Para confirmar quais são as doenças crônicas veja a relação abaixo:
*Doenças respiratórias crônicas desde a infância: fibrose cística, displasia broncopulmonar.
*Asmáticos (portadores de formas graves): conforme Protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia.
*Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): E outras doenças com insuficiência respiratória crônica. Exemplos: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses.
*Doença neuromuscular: Com comprometimento da função respiratória. Exemplo: distrofia neuromuscular.
*Imunodeprimidos: Pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico.
*Diabetes mellitus
*Doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral.
*Doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise.
*Doença hematológica: hemoglobinopatias
*Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki.
*Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca
*Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica, como:
Falta
A procura da vacina decorreu em falta da mesma devido ao Ministério da Saúde ter enviado apenas 50% do necessário. Em nota a COSEMS/MS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul) esclareceu a falta de vacinas.
“muitas Unidades de Saúde nos municípios funcionaram apenas enquanto duraram os estoques do imunobiológico.Isto ocorreu por força do desabastecimento nacional da vacina, que dificultou aos municípios realizar a ação do Dia Nacional de Vacinação contra a Gripe (H1N1) – Dia D”.
A nota segue com o posicionamento da entidade. “O COSEMS/MS por meio de sua Diretoria compartilha com os usuários do Sistema Único de Saúde a perplexidade diante do ocorrido e seu presidente, Frederico Marcondes Neto reforça que: “além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por gripe. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, cobrir a boca com o braço ao tossir ou espirrar, utilizar álcool gel nas mãos e, caso julgue necessário, utilizar máscara de proteção”.
Vejas abaixo a nota completa.
Nota de Esclarecimento sobre “falta de vacinas contra H1N1” nos municípios de Mato Grosso do Sul
O Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – COSEMS/MS serve-se por meio desta nota para informar a comunidade sul-mato-grossense que, lamentavelmente, no dia 30 de abril de 2016, dia D de Vacinação contra a Gripe, muitas Unidades de Saúde nos municípios funcionaram apenas enquanto duraram os estoques do imunobiológico.
Isto ocorreu por força do desabastecimento nacional da vacina, que dificultou aos municípios realizar a ação do Dia Nacional de Vacinação contra a Gripe (H1N1) – Dia D.
A escassez da vacina é um enorme problema de saúde pública e desvirtua as orientações técnicas do seu uso e uma grande falta de respeito aos usuários considerados elegíveis dentro desta política pública de saúde.
Em Mato Grosso do Sul o público-alvo corresponde a uma população de 667.922 pessoas, sendo a meta de imunização 80% deste público. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde foram enviados pelo Ministério da Saúde apenas 50% do estoque necessário e segundo a Sra. Ângela Lopes, superintendente geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, nesta semana chegam outros 30% e na próxima semana os restantes 20%.
A Secretaria de Saúde do Estado é responsável pela realização da ação do Dia Nacional de Vacinação contra a Gripe (H1N1) – Dia D e, sabendo que não havia estoque suficiente, não abortou a realização do Dia D.
As Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul aguardam o reabastecimento da vacina para reprogramar os roteiros anteriormente previstos.
O COSEMS/MS por meio de sua Diretoria compartilha com os usuários do Sistema Único de Saúde a perplexidade diante do ocorrido e seu presidente, Frederico Marcondes Neto reforça que: “além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por gripe. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, cobrir a boca com o braço ao tossir ou espirrar, utilizar álcool gel nas mãos e, caso julgue necessário, utilizar máscara de proteção”.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Ninguém acerta e prêmio da Mega-Sena sobe para R$ 51 milhões

Natal chega aos corredores do Humap com visita do Papai Noel

Sesc Teatro Prosa promove programação infantil gratuita nas férias

Governo lança sistema que permite autoexclusão em sites de apostas

Corretor briga na Justiça por comissão em venda de fazenda de R$ 9 milhões em Cassilândia

"Iminente colapso", diz Defensoria em alerta sobre a saúde pública de Campo Grande

Casal que se dizia da Caixa é condenado por golpe que causou prejuízo de R$ 15 mi em MS

Em 2026, Justiça Estadual terá mais de 30 dias sem expediente; veja o calendário

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda








