O presidente Jair Bolsonaro editou decreto incluindo as atividades religiosas na lista de setores essenciais durante o estado de calamidade.
Segundo o decreto, o funcionamento das igrejas ou comunidades religiosas fica regulado pelas normas editadas pelo Ministério da Saúde.
Em recomendação, o ministério indicou que deveriam ser suspensos os cultos ou missas para evitar aglomerações de pessoas. Com a inclusão no decreto, as atividades religiosas asseguram o direito de funcionamento ainda de que maneira restrita para evitar a disseminação do novo coronavírus.
No sábado, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, havia declarado que a recomendação para que se evitasse aglomerações incluía igrejas e cultos.
Gabbardo esclareceu que essa recomendação não impedia as igrejas de ficarem abertas, as igrejas podem ficar abertas para as pessoas rezarem. “A nossa recomendação é que não se façam nem missas, nem cultos, para que não haja aglomeração de pessoas”,disse o secretário-executivo.
O novo decreto incluiu ainda as lotéricas como atividade essencial. O mesmo texto detalha áreas do setor financeiro e produtivo que também são consideradas essenciais.
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