A conta da greve dos caminhoneiros começa a dar as caras. Indústrias de MS, não estão em condições de quitarem os salários do mês de maio, até o quinto dia útil de junho. O efeito colateral da greve foi exteriorizado a desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho, em reunião reservada hoje pela manhã, por diretores da Fiems (Federação das Indústrias de MS).
A conta é simples de ser feita, desde o início da paralisação dos caminhões, iniciada a oito dias, que as unidades industriais nada vendem, por não ter como entregar, ou por que deixaram de produzir por falta de insumos. A paradeira ocorre, justamente nas duas últimas semanas do mês, onde as empresas reservam seus saldos e recebimentos, para pagamento de seus funcionários. Só que essas entradas de dinheiro, não ocorreram ou foram reduzidas a pó.
Para se ter noção do tamanho do buraco, um milhão e meio de aves deixaram de ser abatidas no estado de Mato Grosso do Sul, nesses dias de crise, e meio milhão de pintinhos, não tiveram seu processo de criação iniciado para abate. Além dos prejuízos econômicos, abriu se a possibilidade de uma crise sanitária com a morte anunciada de um volume tão grande de aves, e de desabastecimento, quando esse tipo de carne, começar a faltar em supermercados.
Uma reunião de emergência do comitê de gerenciamento de crise de Mato Grosso do Sul, acontece logo mais, as 16.30 na sede da Fiems
Estarão presentes, Fiems, Fecomércio, Famasul, Faems, CDL, AMAS E SEBRAE/MS, Caixa Federal, Banco do Brasil, Semagro, SEFAZ, OAB/MS, TRT/MS, Infraero, Águas Guariroba, TJMS, Energisa e Assembleia Legislativa.
A pauta divulgada para a imprensa é:
“Buscar soluções para amenizar as perdas do setor produtivo e da sociedade civil como um todo registradas nos últimos dias e tratar sobre a preservação dos empregos e pagamento dos salários em dia”.
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Sede da Fiems em Campo Grande (MS) (Reprodução/ FIEMS)



