No último sábado (12) uma estudante foi agredida em uma churrascaria na Capital. A jovem relata em sua pagina do Facebook que ela e a namorada foram até o estabelecimento para aguardar a mãe voltar do salão.
“Minha namorada se levantou para ir ao banheiro e fui buscar outra cerveja, perguntei a um funcionário de nome Vanildo, que tinha acabado de chegar no local, qual era o valor da bebida. Ele foi bem grosseiros e me ignorou já começando a me maltratar falando para eu sair andando, fiquei assustada”, conta a vítima.
Ela ainda relata que tentou perguntar ao filho do dono do restaurante sobre o valor da bebida, mas que o rapaz se recusou a responder assim como o proprietário. Nesse momento ela conta que foi empurrada pelo garçom e acabou caindo no chão. O funcionário passou agredi-la xingando e cuspindo na jovem que acabou revidando, momento que as pessoas em volta interviram e separaram os dois.
Larissa resolveu chamar a polícia. “O dono escondeu o funcionário nos fundos da churrascaria e quando a PM chegou falou que ele tinha saído. Além de não me dar assistência nenhuma, fingiu que nada tinha acontecido”.
A jovem foi até o Depac Centro e lavrou boletim de ocorrência. Para ela o motivo da agressão foi sim a homofobia. “Vou entrar com processo sim contra a empresa e o funcionário por danos morais e agressão física. Pois se ele fez isso comigo pode fazer depois com outras pessoas, por isso que o Brasil não vai para frente porque as pessoas deixam passar batido por medo de represálias, mulheres agredidas o tempo todo e ninguém faz nada”.
Reportar Erro