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Laudo da morte de Marília Mendonça diz que "não houve falha" de pilotos em acidente

Segundo relatório final das investigações, as "decisões por parte do piloto não demonstram erro"

15 maio 2023 - 17h28Brenda Leitte, com Metrópoles    atualizado em 15/05/2023 às 17h33

O relatório final das investigações do acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas em novembro de 2021, exime o piloto do avião. O documento é claro ao ressaltar que “as decisões por parte do piloto não demonstram erro”.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), vinculado à FAB (Força Aérea Brasileira) divulgou o relatório nesta segunda-feira (15). De acordo com o laudo, não houve falha humana ou mecânica, e os cabos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) foram um obstáculo para o avião.

A perícia conclui não ter havido qualquer tipo de falha operacional. “A mudança da rota não demonstra erro”. Segundo o Cenipa, as torres da empresa foram preponderantes para a tragédia e destaca, ainda, que a altura da aeronave “estava dentro dos padrões”.

“O Cenipa não aponta culpados. A intenção do órgão é criar um ambiente para que situações futuras sejam evitadas”, ponderou o advogado da família da cantora, Robson Cunha.

Veja o que disse o advogado da cantora:

Antes da leitura do laudo aos advogados dos familiares das vítimas, os oficiais da Aeronáutica fizeram uma recomendação para que Cemig reforce a sinalização das redes de alta tensão, principalmente naquelas que guardam proximidade com o espaço aéreo por onde sobrevoam aeronaves.

Em novembro de 2021, Vitória Medeiros, filha de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56 anos, piloto que conduzia o avião com a cantora, disse que processaria a Cemig, responsável pela torre de distribuição que teve o cabo atingido pela aeronave, no município de Caratinga.

As informações da ocorrência aeronáutica do Cenipa detalham que as investigações “não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente”.

O objetivo do relatório é elaborar hipóteses que permitam entender “as circunstâncias que podem ter culminado na ocorrência e, dessa maneira, proõem a implementação de medidas por meio de recomendações de segurança”, a fim de “evitar a recorrência de acidentes aeronáuticos e de viabilizar o aprimoramento da segurança de voo e a consequente preservação de vidas”.

Relatório preliminar

O relatório preliminar disponibilizado pelo Cenipa, em novembro do ano passado, detalhou que o avião, durante descida para pouso, colidiu com uma das linhas de distribuição de energia da Cemig.

Um cabo foi encontrado em uma das hélices da aeronave, mas peritos particulares contratados pela família verificaram que a torre contra a qual o avião colidiu não tinha sinalização.

À época, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, também, o laudo de conclusão das investigações. A instituição apurou que o piloto da aeronave não teria seguido o padrão de pouso do aeródromo e que ele se aproximou pelo lado correto, mas “se afastou muito” do local recomendado e saiu da zona de proteção.

Uma das hipóteses levantadas pela polícia para explicar por que o piloto fugiu do padrão seria que ele tivesse tentado fazer um pouso “mais suave”.

O acidente

Marília Mendonça morreu em um acidente aéreo em 5 de novembro de 2021, aos 26 anos. A cantora, acompanhada do produtor Henrique Ribeiro e do tio Abicieli Silveira Dias Filho, embarcou em um táxi aéreo em Goiânia com destino a Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde tinha um show agendado.

O avião, um bimotor Beech Aircraft fabricado em 1984, caiu na zona rural de Piedade de Caratinga, cidade vizinha ao destino, poucos quilômetros antes do aeroporto onde faria o pouso.

 

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