O Ministério da Saúde informou que estuda a possibilidade do fracionamento das doses de vacina contra a febre amarela para imunizar um maior número de pessoas. Segundo a pasta, o efeito é o mesmo da dose comum e o que muda é a duração da imunidade, que passa a ser de apenas 1 ano.
Ontem, durante o 3º Encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e doenças correlatas (Renezika), em Brasília, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o fracionamento da vacina ocorre quando um diluente é adicionado e a ampola que seria de 10 doses se transforma em 50 doses, com um ano de proteção. Segundo Barros, pessoas que tomarem a vacina fracionada, caso essa seja a decisão do governo, terão que se vacinar novamente.
A medida será discutida na próxima terça-feira (4) quando o ministério deve receber o levantamento dos estados com informações sobre o número de doses extras de vacina necessárias para a imunização das áreas de risco. Com as informações, os gestores devem decidir a estratégia a ser adotada pelo governo.
Segundo Barros, além do fracionamento, o ministério também analisa a viabilidade de importação das doses. "Vamos adotar ou uma importação ou um fracionamento da vacina”, disse ontem.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, caso o fracionamento seja apontado como o melhor meio para proteger a população, as vacinas passarão a ser oferecidas em locais considerados emergenciais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países deem prioridade de imunização em áreas de riscos, onde a população vive ameaçada pelo vírus da febre amarela.
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