Em Campo Grande, são constantes as reclamações de quem teve o celular roubado ou furtado. Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os registros de boletins de ocorrências por roubo e furto aos aparelhos na Capital, entre janeiro e junho de 2016, já ultrapassa o mesmo período no ano passado.
De janeiro a junho de 2016, foram registrados 1.681 aparelhos roubados. No mesmo período em 2015, foram 1.199. O número representa um aumento de 40,2%. Quanto a furtos, de janeiro a junho de 2016, 1.622 celulares foram furtados. Em 2015, foram 1.293, ou seja, um aumento de 25,4%.
Para o delegado da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Reginaldo Salomão, o comércio de celulares sem origem representa um mercado em ascensão. “Se há uma demanda grande por celulares sem origem, é porque tem alguém comprando, as pessoas estão roubando porque tem gente comprando”. Para ele, esta procura pelo celular representa uma questão de “status”. “Todo mundo quer ter um iphone, um aparelho sofisticado que acessa internet”, explica.
Medidas
De acordo com o delegado, a Polícia Civil, por meio de um departamento especial, tem feito diligências para diminuir os crimes. “Conseguimos uma diminuição pequena dos roubos, essa foi a primeira parte da operação inicial, são operações complexas que demandam tempo, porque demanda precisão do poder judiciário, do Ministério Público, e em breve iniciaremos segunda etapa”, explica.
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