O plano atualizado de resposta estratégica contra o vírus Zika da Organização Mundial da Saúde (OMS) precisará de US$ 121,9 milhões para implementar ações contra a doença de julho deste ano a dezembro de 2017. Segundo o Ministério da Saúde, até maio, foram registrados no Brasil 83 mil casos da doença e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.
Divulgado nesta sexta-feira (17), o documento prioriza a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo Zika e também expandir a capacidade dos sistemas de saúde para isso. O plano ressalta que a doença tem consequências de longo prazo para as famílias e as comunidades.
Para as ações do primeiro semestre, a OMS tinha pedido doações dos países-membros no montante de US$ 25 milhões, mas só conseguiu RS$ 4 milhões. O plano é um guia para os mais de 60 parceiros que estão envolvidos na resposta global ao Zika possam agir coordenadamente para diminuir os efeitos da doença.
Entre os destaques apontados como motivos da necessidade de um fundo específico, a OMS coloca a potencial propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor, à falta de imunidade da população, à falta de vacinas e à desigualdade no acesso ao saneamento básico.
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