Com duas medidas judiciais em Ribas do Rio Parto, Mato Grosso do Sul e quatro em São Paulo, a Polícia Federal (PF) deu início na manhã desta quarta-feira (8) a 2ª fase da Operação Greenfield, que investiga irregularidades em quatro fundos de pensão do país. As ações foram determinadas pelo Juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara da Justiça Federal no DF.
De acordo com a Polícia Federal os alvos da 2ª fase da operação são empresários investigados por fazerem parte de um esquema de cooptação de testemunhas e por ocultação de provas úteis ao esclarecimento dos crimes apurados pela Operação Greenfield.
As investigações apontam que um contrato de R$ 190 milhões entre os dois principais sócios de um dos grupos empresariais investigados pela Greenfield tenha sido realizado para mascarar o suborno a um empresário concorrente para que não revelasse informações de interesse da investigação.
Segundo uma testemunha da investigação, o contrato de fornecimento de massa florestal de eucalipto para produção de celulose seja apenas uma forma de recompensar o silêncio de um ex-sócio que poderia auxiliar a investigação.
Operação Greenfield
A operação da Polícia Federal com o auxilio do Ministério Público Federal foi deflagrada em setembro de 2016 e investiga crimes de gestão e fraudes em dos quatro dos maiores fundos de pensão do país, o FUNCEF, o PETROS, o PREVI e o POSTALIS.
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.
Matéria atualizada 09:16
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