Começou nesta semana a operação da Energisa, em conjunto com forças de segurança empregadas pela Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para a retirada de fios clandestinos dos postes de luz e apenas na noite de ontem (26), em ação na área central, mais de 4 mil metros de fiação foram retiradas de 22 postes.
A ação visa combater instalações irregulares e clandestinas de empresas que cobram pelo serviço prestado aos clientes fora das regras impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)/Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
De acordo com o relatório da Polícia Civil, lido pelo deputado paulo Duarte na sessão desta quinta-feira (27), na Assembleia Legislativa de MS, a ação percorreu as ruas Rui Barbosa, Joaquim Murtinho, José Antônio e Afonso Pena, no qual pelo menos 15 operadoras clandestinas foram identificadas. “Significa que nós estamos vivendo em MS efetivamente, uma verdadeira terra sem lei. Cada um instala o que bem entende, não tem autorização, faz de qualquer maneira, é uma espécie de furto, porque quem está regular, está pagando por essas empresas que estão atuando de forma clandestina”, expressou o deputado.
O parlamentar destacou que as atividades dessas empresas, gera riscos à população, uma vez que eles não identificam os fios e muitas vezes os deixam jogados nas vias. A concessionária esclarece que os postes podem ser compartilhados entre a concessionária, empresas de telefonia e de internet, porém, é necessário firmar contrato com a distribuidora para operar o serviço.
Atualmente a Energisa possui 164 empresas cadastradas em Mato Grosso do Sul, com as clandestinas, o número chega a quase 300.
As empresas cadastradas, que já tinham sido notificadas anteriormente, foram advertidas novamente e terão prazo de 30 dias a contar de hoje para tomar as providências necessárias. Já aquelas que não estão autorizadas a fazer o uso compartilhado de postes de energia responderão pela ilegalidade junto à Polícia Civil.
De acordo com o diretor Técnico Comercial da Energisa, Paulo Roberto dos Santos. "Só em Campo Grande, mais de 2 mil pontos irregulares ja foram mapeados". A fiscalização vai continuar em outras cidades sob atuação da concessionária.
Após a presentação dos números da ação da última noite na Assembleia, o deputado Roberto Hashioka reiterou o pedido para que as empresas regulares retirem os fios e cabos após o serviço. Em caso de cabos rompidos caídos ao chão, entre em contato com a Energisa pelo 0800 722 7272 ou com o Corpo de Bombeiros.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Licenciamento de software para o MPMS tem custo de R$ 3,9 milhões

Por disseminação de desinformação, Justiça cassa mandato de prefeito de Nova Andradina

Acusado de matar homem após confusão em bar na Capital é julgado

Prefeitura de Selvíria deve apresentar estudos sobre terceirização da saúde, diz MP

Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 8/4/2025

Conta de luz tem reajuste de 0,69% a partir desta terça-feira

JD1TV: Invocação do coisa ruim? Bode aparece 'do nada' comendo capim em cima de fios elétricos

Bioparque abre inscrições para Clube de Ciência nesta terça

Energisa abre vagas em curso de eletrotécnica e emprego no call center
