Em cerimônia de anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ), na segunda-feira (17), o presidente Lula defendeu um país soberano. "A nossa ideia de colocar as coisas nacionais, fabricadas pelas nossas empresas, nos nossos navios, na nossa plataforma, na nossa refinaria, é uma missão que a gente vai cumprir a cada dia".
Ainda durante a solenidade, foi lançada a segunda licitação para o programa de Renovação de Frota e assinados protocolos de intenções para o reaproveitamento de plataformas da Petrobras em fase de desmobilização.
A licitação pública internacional lançada pela Transpetro na manhã desta segunda-feira, para a aquisição de oito navios gaseiros com capacidades de 7 mil, 10 mil e 14 mil metros cúbicos, integra o Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras, que teve início em julho de 2024 e concluiu em janeiro a contratação de quatro navios da classe handy.
Com a contratação, sobe de seis para 14 o número de navios da frota de gaseiros, ampliando a capacidade de transporte de 36 mil para até 108 mil metros cúbicos. "A indústria naval é soberania nacional, é tecnologia, é estratégica, é desenvolvimento, está na vanguarda da ciência e gera dezenas de milhares de empregos. A Petrobras é um orgulho do Brasil", frisou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
A contratação triplica a capacidade da Transpetro de transportar GLP e derivados e permite que a companhia carregue amônia.
Licitação
Um dos lotes da licitação contempla cinco navios, sendo três embarcações de 7 mil metros cúbicos e duas de 14 mil metros cúbicos de capacidade. Esses gaseiros serão do tipo pressurizado, destinados ao transporte de GLP e derivados.
Já o outro lote contempla a aquisição de três navios com capacidade de 10 mil metros cúbicos, do tipo semirefrigerado, que poderão carregar amônia.
As empresas interessadas têm 90 dias para apresentar as propostas. De acordo com o cronograma, o primeiro navio deve ser lançado em até 30 meses após a formalização do contrato.
Os demais devem ser entregues sucessivamente a cada seis meses.Os futuros gaseiros serão até 20% mais eficientes em termos de consumo, propiciarão redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa e estarão aptos para atuar em portos eletrificados.
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