Policiais civis de Mato Grosso do Sul iniciaram uma manifestação na manhã de hoje (21), para alertar a população sobre a situação de trabalho e infraestrutura que a categoria enfrenta, como a falta de coletes e marmamentos e o não funcionamento do Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO). Em Campo Grande a manifestação está acontecendo na Depac Centro e no interior do Estado nas delegacias dos municípios.
Além de alertar a população, a manifestação também faz parte de uma mobilização nacional contra a PEC 241, PLP 54 e PLS 204, de autoria do governo federal, que visam renegociar as dívidas dos estados e fazer ajustes fiscais.
Os policiais distribuíram panfletos informativos com o título “Policiais Civis sem estrutura, MS MENOS Seguro” em alusão ao programa do governo estadual “MS Mais Seguro” que disponibilizou R$ 96,4 milhões para a reforma de prédios, compra de viaturas, equipamentos e armamentos até 2018 para o Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar.
“Até o momento não vimos nenhuma diferença com esse programa, pois continuamos sem coletes balísticos, armamentos, estrutura nas delegacias e agora a situação piorou com a inoperância do Sistema Integrado de Informações. Queremos investimentos reais para que os policiais civis possam desempenhar sua função de forma adequada e não com remendos”, enfatizou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Durante a mobilização os policiais civis doaram sangue como ato simbólico do seu comprometimento com a sociedade. “Nos dividimos em grupos para fazer a doação de sangue e a panfletagem para não deixar a delegacia desguarnecida. Nossa manifestação é a favor da sociedade e dos policiais civis, por isso optamos por não paralisar os serviços para não prejudicar ainda mais o cidadão”, afirmou o sindicalista.
Há cerca de 10 dias o atendimento à população no registro de ocorrências e nas investigações criminais estão demandando mais tempo devido à inoperância do sistema SIGO. Estima-se que o registro de uma ocorrência está levando cerca de três horas para finalização, sendo que antes demorava cerca de 30 minutos. Mensalmente em Mato Grosso do Sul são registrados 20 mil boletins de ocorrência.
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