Por determinação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a quebra do de sigilos bancário e fiscal dos empresários Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da empresa 123 Milhas deve ser mantido. A decisão foi tomada nesta terça-feira (5).
A quebra dos sigilos foi determinada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras da Câmara dos Deputados. O colegiado começou a investigar o caso após a empresa anunciar, no mês passado, que suspendeu a emissão de passagens de clientes com embarque previsto entre setembro e dezembro deste ano.
Apesar de manter a quebra de sigilo, Cármen Lúcia determinou que a CPI deverá realizar sessão secreta para analisar os dados. As informações só poderão ser acessadas pelos deputados que integram a CPI.
A ministra também confirmou decisão anterior que manteve a convocação dos empresários para depor na CPI. Na semana passada, eles não compareceram ao depoimento. Mais cedo, a Justiça de Belo Horizonte autorizou a condução coercitiva dos sócios, que devem depor à comissão nesta quarta-feira (6).
Após deixar os consumidores sem passagens aéreas, a 123 Milhas entrou em recuperação judicial. Segundo a empresa, a medida objetiva o "cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores".
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Proposta quer colocar o "Festival Internacional da Carne" no calendário oficial de MS

Horóscopo do dia - Veja a previsão para o seu signo 12/6/2025

PM vira réu após ignorar denúncia de violência doméstica em Chapadão do Sul

MPF investiga agentes da PF por possível agressão a preso na fronteira de MS

TJ manda soltar homem condenado por matar com seis facadas em Campo Grande

Mega-Sena não premia ninguém e bolada chega a R$ 90 milhões

Coronel David quer novas turmas no Curso de Formação de Oficiais para militares

Queda do ICMS com gás boliviano preocupa o Estado

Dez anos depois, investigação de execução em Ponta Porã é arquivada
