O vereador Delegado Wellington (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (21), que seu projeto para proibir o uso de narguilé em espaços públicos vem para “respeitar a coletividade em prol daquele que não fuma”.
Em entrevista ao JD1 Notícias, o parlamentar destacou pontos importantes de sua proposta e ressalta o projeto também prevê locais onde pode ser usado o narguilé, como acontece, por exemplo, com o cigarro. “Não é uma proibição do narguilé, a pessoa poderá fumar desde que não seja nos lugares pré-estabelecidos”, reforçou.
Como exemplo, o vereador citou a Orla Morena, onde é comum ver grupos fumando narguilé e de onde vieram diversas reclamações. Para acender o produto é preciso “queimar” o carvão e assim esquentar o que os usuários chamam de essência. Para isso, é necessário ligar um aparelho à energia e os jovens usam as tomadas que são reservadas aos feirantes, muitas vezes usam energia do padrão de algumas residências, inclusive quebrando cadeados. Para o delegado, isso configura furto de energia, já que a finalidade das tomadas, na Orla, é exclusivamente para que os trabalhadores possam ter energia em suas barracas de feira e a partir do momento que você não tem autorização do proprietário para usar a energia, é furto.
O vereador disse que recebeu muitas reclamações, inclusive de pais, perguntando o que poderia ser feito em relação ao narguilé que, segundo ele “virou uma epidemia, não respeitando o espaço público”. “Estamos em uma sociedade onde precisamos respeitar o direito do próximo, porque não respeitar os poucos espaços de lazer que temos em Campo Grande?”, indagou.
Para o parlamentar, uma das formas de não se sentir intimidado pelo narguilé, pela grande quantidade de pessoas que fumam em locais públicos, é limitando a utilização. A intenção do vereador é, também, impedir que crianças e adolescentes fumem.
O autor do projeto alerta também para uma situação preocupante, segundo ele, há casos em que os usuários estão colocando álcool e maconha na composição do produto. “Estamos tendo grande apoio popular, principalmente dos pais”, disse o parlamentar.
Audiência pública
O tema seria discutido na Câmara Municipal na quarta-feira (20), mas os trabalhos do Legislativo Municipal foram suspensos na tarde de ontem por falta de energia, em decorrência da forte chuva que atingiu a capital.
Uma nova data já foi estipulada para que o tema seja debatido na Casa de Leis. A audiência pública ficou para o dia 3 de abril (quarta-feira), as 14 horas.
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