A Previsão é que a chuva deve continuar em pelo menos 66 municípios de Mato Grosso do Sul e a previsão deixa ribeirinhos de Aquidauana e demais cidades em alerta para o risco de enchentes. O nível do rio continua acima do normal e a possibilidade de inundações aumenta devido ao aviso meteorológico recebido pela Defesa Civil, de que em Aquidauana, Corumbá e Dourados o fenômeno pode chegar acompanhado de granizo.
Conforme o coordenador municipal de Defesa Civil, Mário Ravaglia de Oliveira nesta terça-feira (5) o nível do Rio Aquidauana atinge a marca de 6,6 metros, medida acima do normal de 5 metros. “Dos 79 municípios, 66 têm previsão de chuva, ressalva para Aquidauana, Dourados e Corumbá que tem possibilidade de chuvas mais fortes, inclusive acompanhadas de granizo”, explica o coordenador.
De acordo com informações do site O Pantaneiro o mês de novembro fechou com 380,6 milímetros, em Aquidauana, o que corresponde a 137,5% a mais do que o esperado para todo o mês.
O Rio Aquidauana é um dos rios que mais sofre em decorrência do acentuado volume de chuvas que caracterizam a primavera e o verão da região pantaneira. Neste momento de alerta, equipe dos Bombeiros em parceria com a Defesa Civil Municipal de Aquidauana e o 9º Batalhão de Engenharia de Combate “Carlos Camisão” somam esforços para atender a necessidade da comunidade, principalmente da população ribeirinha.
Um ribeirinho de 38 anos, que preferiu não se identificar, relatou o dilema de viver com medo às margens do Rio Aquidauana. O jardineiro explica que o alerta é constante, pois a água do rio sobe de repente e a simples previsão de chuva já é motivo para evacuar a casa.
“É muito rápido e não dá para tirar tudo de uma vez, tem que tirar aos poucos. Quando a água sobe vem com força. Nessa hora quem tem familiar vai para casa de parentes. Eu se pudesse já tinha saído. Moramos aqui desde 2011 e já pegamos umas quatro enchentes. Pelo que já conheço, mais uma chuva forte igual a de ontem, o rio transborda”, explicou.
Em caso de necessidade a população deve acionar o telefone de emergência 193, manter a calma, e aguardar o apoio dos militares em prontidão.
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