A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Exército Brasileiro, realiazaram na quarta-feiira (17), a segunda operação de varredura, dessa vez na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).
A ação que mobilizou mais de 500 homens, sendo 150 policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar e 400 militares do Exército, levou o nome de Poty Poran (Portas Fechadas), com a finalidade de fazer a retirada de objetos ilegais do interior das celas, como armas, drogas e telefones, que é considerada a ferramenta principal usada para a continuidade de ações delituosas fora dos presídios, dessa forma desarticulando prováveis ações de facções criminosas.
Durante a operação que contou com o apoio logístico e tecnológico da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, foram utilizados detectores de metal e scanners, equipamentos esses que fazem parte do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Ainda no decorrer da varredura das celas, cães farejadores pertencentes ao Canil da Polícia Militar foram utilizados.
Com duração de aproximadamente 12h, os militares vistoriaram todos raios da PED, utilizando todo efetivo que integrava a operação e o apoio de 40 agentes penitenciários da unidade, obtendo os seguintes resultados: apreensão de 1,5 quilos de drogas (maconha, crack e cocaína); 432 armas artesanais que poderia ser utilizada contra presos ou agentes penitenciários e 25 celulares.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, disse no decorrer da coletiva à imprensa que marcou o encerramento dos trabalhos, que a ação é mais uma das etapas preventivas realizadas pelo Governo do Estado para garantir a segurança nos estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul e tem como principal apoiador logístico e tecnológico, o Exército Brasileiro, através do Sisfron.
“Todos os recursos empregados e materiais apreendidos na Operação Poty Poran, realizada na PED em Dourados, são muito importantes não somente pelos números, mas também pela demonstração de força do Estado, gerando prevenção e inibindo possíveis ações, tanto internas quanto externas, de facções que atuam nas penitenciárias e presídios do estado,” finalizou Barbosa.
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