Uma advogada, de 26 anos, está processando um comerciante de 53 anos por ‘insuficiência peniana’. Os dois são de Porto Grande, no Amapá e teriam namorado e noivado por dois anos sem manter relações sexuais. O caso é o primeiro registrado no Brasil. O caso é de 2012, mas voltou a viralizar na tarde desta terça-feira (31).
Embora sejam inéditos no Brasil, os processos por insignificância peniana são bastante frequentes nos Estados Unidos e Canadá. Esta moléstia é caracterizada por pênis que em estado de ereção não atingem oito centímetros. A literatura médica afirma que esta reduzida envergadura inibe drasticamente a libido feminina, interferindo de forma impactante na construção do desejo sexual.
O casal viveu por dois anos uma relação de namoro e noivado, e durante este tempo não desenvolveu relacionamento sexual de nenhuma espécie em função da convicção religiosa de ex-marido. A advogada hoje o acusa de ter usado a motivação religiosa para esconder seu problema crônico. Em depoimento a imprensa, a denunciante disse que “se eu tivesse visto antes o tamanho do ‘problema’ eu jamais teria me casado com um impotente”.
A legislação brasileira considera erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge quando existe a “ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave”. E justamente partindo desta premissa que a advogada pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil pelos dois anos de namoro e 11 meses de casamento.
O homem que agora é conhecido na região como Toninho Anaconda, afirma que a repercussão do caso gerou graves prejuízos para sua honra e também quer reparação na justiça por ter tido sua intimidade revelada publicamente.
Reportar Erro
Deixe seu Comentário
Leia Também

Corpo de Preta Gil será velado no Rio com cortejo em trio elétrico

Adolescente morre internado após comer bolinho de mandioca envenenado

Judiciário precisa julgar 28 mil processos de improbidade até outubro

TJ mantém preso em regime federal acusado de liderar facção em MS

CIJUS realiza atendimento prioritário a eleitores com deficiência nesta semana

TJ confirma júri popular e mantém prisão de acusado de matar companheira atropelada

Serviços do 'MS Em Ação' serão levados a aldeia Alves de Barros em Porto Murtinho

Curso gratuito de corte e costura está com inscrições abertas na Capital

MPF recorre ao STF e STJ para obrigar Facebook a combater conteúdo misógino no Brasil
