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Último adeus a Vanessa na Capital é marcado por incompreensão após feminicidio

Amigos e colegas de profissão estão reunidos na Câmara Municipal para prestarem as últimas homenagens a jornalista

13 fevereiro 2025 - 15h50Brenda Leitte e Brenda Assis    atualizado em 13/02/2025 às 15h53

Mesmo ainda sem a chegada do corpo da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos - vítima de feminicidio em Campo Grande - no velório que acontecerá na Câmara Municipal nesta tarde, amigos e colegas de profissão já estão reunidos no local para prestarem as últimas homenagens a profissional da comunicação.

A servidora do MPT (Ministério Público do Trabalho) morreu na madrugada desta quinta-feira (13), após ser esfaqueada pelo noivo, o músico Caio Cesar Nascimento, na tarde de ontem (12), na Capital.

Ao JD1, o jornalista e ex-namorado de Vanessa, Renan Nucci, contou estar inconformado com o crime.

"Eu conheci ela em 2015, logo quando cheguei em Campo Grande. Então a gente tem 10 anos de história. E eu não consigo imaginar minha história aqui na Cidade sem ela. Antes de começarmos a namorar, em 2019, tivemos muitos anos de amizade. Não deu certo nosso relacionamento, terminamos no começo do ano passado, mas sempre existiu um carinho muito grande entre nós. As amigas dela comentavam que ela sempre ficava perguntando sobre mim. Eu não tinha um dia que eu não pensava alguma coisa sobre ela. E ontem foi um dia muito caricato, porque eu fui realizar uma atividade de caráter pessoal, e eu fiquei lembrando dela, só que como a gente não tinha mais contato, éramos ex-namorados, só guardei isso pra mim. Mas logo depois fiquei sabendo o que aconteceu com ela", disse ele.

"Eu sou jornalista também, tenho uma certa experiência no ramo. gente vê muita coisa no dia a dia, a gente se prepara para tudo. Mas a gente nunca se prepara para ver o grande amor no caixão. A gente não se prepara para isso", acrescentou Renan. 

Inconformidade

"Nos conhecemos há muitos anos, e ficamos próximas desde o começo, porque ela tinha um ciclo de amizade pequeno aqui em Campo Grande, quando chegou de Três Lagoas. A Vanessa era uma pessoa do sorriso maravilhoso, mais cativante, um coração genuíno, uma menina cheia de sonhos, que não tinha maldade. Isso foi cruel, foram sonhos cortados pela metade, foram covardes, e agora queremos justiça. Ele precisa ir à Júri Popular. Ela não pode ser mais um número da estatística. Essa bandeira todo mundo tem que levantar, principalmente nós, jornalistas da comunicação, a gente precisa fazer movimentação, cobrar o Poder Público, porque ela foi negligenciada. E eu tenho provas disso, eu acompanhei tudo. Ela foi mais uma vítima de um covarde", declarou a jornalista Alessandra Isac.

O caso chocou a sociedade, comovendo até os colegas de classe mais distantes. "A gente que trabalha com a comunicação, vê todos os dias crimes e notícias tristes, vê mulheres sendo mutiladas, assassinadas de forma cruel, e é lamentável. Mas caso da Vanessa está muito perto da gente. Ela era uma colega de trabalho, não éramos amigas próximas, mas a gente estava fazendo um trabalho juntas. Fiquei quase um ano sem vê-la, e quando nos reencontramos agora, ela me recebeu com alegria, com felicidade. Não consigo acreditar que isso aconteceu com ela", lamentou a jornalista Márcia Scherer.

"É um sentimento de aperto no coração, uma dor assim, porque a gente se conhece desde que eu comecei no jornalismo. Tô na área há cerca de 7 ou 8 anos, e ela foi uma das pessoas que, me deu a mão lá no começo, me abraçou, me ajudou com contatos e fontes, com ensinamentos sobre o trabalho. É uma perda muito grande para o jornalismo, pra gente, pra todos", relembrou o jornalista Claudemir Cândido.

 

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