O policial militar Douglas Jesus de Oliveira, de 28 anos, que transmitiu ao vivo a própria morte em uma rede social no último sábado (29), enfrentava problemas como atraso de salário, jornadas exaustivas de trabalho e a recente transferência de batalhão. O soldado trabalhava a seis anos na Polícia Militar e estava no 24º BPM (Queimados).
A transmissão gerou repercussão na internet e chamou atenção para as condições de trabalho dos policiais. Segundo reportagem do jornal Extra Douglas enfrentava problemas como a perda da avó, um processo de separação e os atrasos de salário, mas duas mudanças recentes podem ter agravado a situação.
Devido a falta de dinheiro, o PM havia intensificado o trabalho como segurança nas horas vagas. E cerca de 20 dias antes do tiro fatal o PM foi transferido do 9º BPM (Rocha Miranda) para o 24º BPM (Queimados), que ficava mais longe de sua casa.
De acordo com a reportagem, a viúva Rayane Cristina dos Santos, de 25 anos, de quem o soldado não chegou a se divorciar de Douglas contou que muitas vezes o policial saía do trabalho e emendava direto nos “bicos” de segurança.
Ainda segundo o jornal Extra, PMs associam a morte do soldado à falta de pagamento. No dia 11 de janeiro, Douglas em sua página em uma rede social Douglas fez uma parodia do hit “Deu onda” reclamando da falta de pagamento. "Eu preciso receber, minhas contas vão vencer", escreveu o PM.
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