'Nem consigo expressar nada', diz mãe de Grazielly morta a facadas em Corumbá

Grazielly foi morta com pelo menos seis facadas (Reprodução/Redes Sociais)

A morte de Grazielly Karine Soares Alves de Lima, de 28 anos, rapidamente tomou espaço para despedidas e mensagens com pedido de justiça por mais um feminicídio em Mato Grosso do Sul, que desta vez, aconteceu na madrugada desta quarta-feira (22), em Corumbá.

Entre esses pedidos está o da mãe da vítima, Andréia de Oliveira. "Eu nem consigo expressar nada minha filha querida", disse a mulher nas redes sociais pela manhã de hoje.

Andréia aproveitou para colocar a melhor lembrança e a saudade do que mais sentirá, quando a filha ia visitá-la. "Quem vai chegar pedindo benção mãe, vim tomar café, quem vai cuidar das meninas como você cuidava. Só sei dizer dança aí no céu, dá um abraço no Pr. Wagner e aqui na terra Deus e a Justiça será feita, descansa em paz minha menina".

A irmã de Grazielly também aproveitou as redes sociais para se despedir. No texto publicado ela afirma que a irmã era um presente de Deus.

"Fala pra mim que isso é só mais um pesadelo, que eu não tô perdendo mais alguém. A pessoa que fez isso vai pagar caro, você não merecia. Brilha e dança no céu agora minha irmã", escreveu.

26° feminicídio em MS

Grazielly Karine foi assassinada à facadas pelo seu marido, Edmilson Veríssimo dos Reis, de 33 anos, no bairro Popular Nova, em Corumbá. Após o crime, o autor ligou para um amigo do casal informando que tinha matado a esposa e fugiu.

Conforme a equipe do Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada por volta das 2h, para uma ocorrência de feminicídio. No local, estava o corpo de Grazielly já sem vida, com 6 perfurações provocadas por objeto perfurocortante, possivelmente faca, que não foi encontrada no local.

Na residência, estava o amigo do casal, que relatou à polícia, que o assassino teria ligado para ele dizendo que tinha acabado com sua vida, pois tinha matado sua esposa.

De acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), este é o 26° feminicídio ocorrido somente neste ano em Mato Grosso do Sul.

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