A empresa, que amanheceu com a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, batendo na porta é a Groen Engenharia. Com sede em Florianópolis (SC), a empresa tem filiais em Mato Grosso do Sul.
O JD1 tentou entrar em contato com a empresa, mas até a publicação desta matéria não teve resposta.
No local, a reportagem apurou que policiais estão desde as 6h da manhã cumprindo um dos 20 mandados de busca e apreensão, em um dos escritórios da Groen Engenharia, localizado em um prédio na rua Luís Alexandre de Oliveira, conhecida como Via Park, região do Santa Fé, em Campo Grande.
Por meio de nota, a Polícia Federal informou que a operação foi deflagrada por conta de 'fraudes em processos licitatórios, peculato, apropriação e associação criminosa'.
Durante a investigação, as equipes da PF, junto com a Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul, descobriram fortes indícios de direcionamento ilícito e antieconômico de contratado administrativo, além de superfaturamento e inexecução de parte de obras e serviços em unidades de ensino do município de Três Lagoas.
Foi identificada ainda a existência de empresas de fachada e empresas fantasmas, utilizadas para realizar transações financeiras entre os envolvidos.
Mandados – Hoje, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, sendo sete em Campo Grande, cinco em Três Lagoas, seis em Coxim e um em Naviraí. O último mandato de busca e apreensão está sendo cumprido na sete da Groen Engenharia, em Santa Catarina.
Além disso, ainda conforme a nota da Polícia Federal, foram cumpridas uma medida cautelar de sequestro e bloqueio de bens de cada um dos indiciados no valor de R$ 23 milhões.
A operação e ações da PF foram deferidas pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas.
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