Durante sua visita a Portugal, a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, disse que o país decidiu ajudar o governo de Portugal a implementar medidas de reparação histórica pela escravidão e o colonialismo, compartilhando experiências e boas práticas.
Pois em abril, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que Portugal era responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial - quando cerca de 6 milhões de africanos foram sequestrados e levados à força para atravessar o Atlântico, em navios portugueses, para serem vendidos como pessoas escravizadas, principalmente no Brasil - e sugeriu haver a necessidade de reparações.
Anielle Franco destacou que as declarações do presidente português foram importantes, porque, por muitos anos, os erros do passado não foram reconhecidos pelos detentores do poder.
“A reparação não se trata apenas de pagamento, a reparação é feita por meio de leis, políticas públicas, ensinamentos, dando visibilidade às pessoas, trata-se de construir um futuro mais digno”, disse.
Por outro lado, os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa provocaram um debate nacional em Portugal e fortes críticas dos partidos de direita.
Os críticos da ideia de reparação dizem que os Estados contemporâneos não devem ser responsabilizados pela escravidão histórica. Já os defensores afirmam que é necessário agir para lidar com suas consequências, como o racismo sistêmico e estrutural.
Após as falas do presidente, o governo de centro-direita de Portugal pontuou que não iniciaria nenhum processo de reparação e, em vez disso, pediu cooperação.
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