O advogado de um dos ex-policiais envolvidos na morte de George Floyd, assassinado em uma abordagem em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 25 de maio, disse nesta quarta-feira (19) que o ex-segurança morreu por overdose e, por isso, o seu cliente deve ser inocentado.
A autópsia que foi feita provou que Floyd morreu por asfixia mecânica, o homem teve o pescoço prensado pelo joelho de um policial por quase 9 minutos. Apesar da autópsia, Earl Gray, o advogado de defesa do ex-agente de segurança Thomas Lane, afirmou à "Fox 9" que Floyd teve uma overdose de Fentanil enquanto resistia à prisão e que essa é a verdadeira causa de sua morte.
Gray entrou em julho com uma moção para rejeitar as acusações contra Lane, argumentando que não há evidências suficientes para estabelecer a causa provável do envolvimento dele com o crime.
O advogado afirma em documento do tribunal que “tudo o que ele [Floyd] precisava fazer era sentar-se no carro da polícia, como todos os outros réus que são inicialmente presos. Enquanto tentava evitar sua prisão, sozinho, o Sr. Floyd teve uma overdose de Fentanil”. Em outra parte dos documentos, a defesa argumenta que a vítima causou a própria morte.
Relembre o caso
George Floyd era um homem negro de 46 anos que morreu após ser abordado por policiais brancos acusado de tentar usar uma nota falsa em um comércio local de Minneapolis, capital do estado de Minnessota.
Em um vídeo gravado por testemunhas no momento da prisão, é possível ver um policial ajoelhado no pescoço de Floyd, que já se encontrava algemado e imobilizado, por cerca de nove minutos enquanto ele reclamava que não conseguia respirar.
A ação violenta gerou uma onda de protestos antirracistas em todo o mundo.
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