O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, fez um apelo nesta quarta-feira (4) a favor do direito ao aborto, coincidindo com a possibilidade de que a Suprema Corte dos Estados Unidos o anule.
"Restringir o acesso ao aborto não reduz o número de procedimentos, apenas leva as mulheres e meninas a realizar procedimentos inseguros", disse Tedros Adhanom no Twitter, sem mencionar diretamente os Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, o site de notícias Politico revelou nesta segunda-feira um documento interno que aponta que a maioria dos juízes da Suprema Corte está disposta a enterrar a decisão Roe vs. Wade de 1973, que protege o direito das mulheres americanas de interromper sua gravidez.
"O acesso ao aborto seguro salva vidas", enfatizou o chefe da OMS.
A Suprema Corte confirmou a autenticidade do texto, um projeto de sentença datado de fevereiro, mas destacou que não representa uma decisão "definitiva".
Tedros afirmou na mesma rede social que "as mulheres devem ter sempre o direito à escolha quando se trata de seu corpo e sua saúde".
Segundo a OMS, os abortos inseguros causam cerca de 39.000 mortes por ano em todo o mundo e fazem com que milhões de mulheres sejam hospitalizadas por complicações. A maioria dessas mortes se concentram nos países de baixa renda, mais de 60% na África e 30% na Ásia, e entre as pessoas mais vulneráveis.
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