Ap´´os revelar que gosta de "Death Note', uma obra japonesa de mangá e anime, uma menina brasileira de 11 anos foi agredida com socos na cabeça e chutes por outra estudante na escola pública Ruy D’Andrade, na cidade de Entroncamento, Portugal.
O caso ocorreu em 4 de fevereiro, mas foi repercutido na imprensa brasileira após ser exposto pelo colunista Gian Amato, do jornal O Globo.
Aluna brasileira de 11 anos é agredida por colegas portuguesas pic.twitter.com/lTZYcvONhX
— bnewsvideos (@bnewsvideos) February 11, 2022
A menina, identificada como Maria, e a mãe, Silverlene Melo, viviam em São Gonçalo (RJ) e mudaram-se para Portugal em 2018, com o intuito de terem mais acesso à segurança e a uma educação melhor. Silverlene contou que a filha é perseguida pelas outras crianças desde que entrou na escola. A garota já foi chamada de feia e mandaram ela “voltar para a sua terra”.
As agressões físicas foram o estopim para, dessa vez, Silverlene fazer uma notícia-crime em uma delegacia local. "Maria tinha um livro de um anime popular, Death Note. As crianças disseram que, por isso, Maria teria o poder de matar todo mundo. A partir daí, minha filha começou a falar com ela mesma que queria morrer, e a turma passou a rejeitá-la", relatou.
Em entrevista à coluna Portugal Giro, Maria disse que os episódios de violência são frequentes na escola e que está com medo de voltar a frequentar as aulas. "As alunas me culparam por minha mãe tentar me proteger e falaram que [ela] não deveria ter feito denúncia. Os professores me apoiaram, se preocuparam bastante, mas as alunas continuavam implicando um pouco – disse a adolescente.
A jovem também recordou um episódio ocorrido em dezembro de 2021. Uma aluna enviou mensagens, por meio do aplicativo WhatsApp, nas quais dizia para a brasileira se suicidar, que ninguém da turma a amava e que todos desejavam a sua morte.
Escola
A escola Ruy D’Andrade afirmou à agência de notícias portuguesa Lusa que abriu uma investigação interna para apurar os fatos. De acordo com a instituição, a vítima seria acompanhada por uma equipe técnica de Psicologia. No entanto, a mãe de Maria refutou a informação.
A mãe da menina decidiu transferir a filha para outra escola e ainda cogita a possibilidade de mudança para outra cidade em Portugal.
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