Em uma das mais ousadas operações militares americanas das últimas décadas, os Estados Unidos lançaram no sábado (21) a Operação "Midnight Hammer" ("Martelo da Meia-Noite"), com o objetivo de atingir as principais instalações nucleares do Irã.
O ataque, conduzido em sigilo absoluto, envolveu mais de 125 aeronaves e contou com a participação de sete bombardeiros furtivos B-2, que voaram por 18 horas sem serem detectados até se aproximarem do território iraniano.
Segundo o Pentágono, os bombardeiros decolaram de uma base no Missouri e realizaram a segunda missão mais longa da história dos B-2, ficando atrás apenas das realizadas após os atentados de 11 de setembro.
A movimentação simultânea de outro grupo visível de bombardeiros rumo à ilha de Guam, no Pacífico, serviu como isca para despistar a inteligência iraniana.
Durante a aproximação final, caças americanos atuaram como chamarizes, enquanto um submarino dos EUA lançou mais de duas dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk. No auge da ofensiva, os bombardeiros lançaram 14 mísseis de penetração maciça GBU-57, com capacidade para destruir bunkers subterrâneos — cada um pesando mais de 13 toneladas.
De acordo com o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, o Irã foi completamente surpreendido. “Os caças iranianos não decolaram, e seus sistemas de defesa terra-ar sequer detectaram a operação”, disse ele. “Mantivemos o elemento surpresa até o fim.”
A avaliação inicial aponta que os três alvos nucleares principais foram severamente danificados. Embora o general Caine tenha evitado confirmar se o programa nuclear iraniano foi completamente neutralizado, o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou: “Ficou claro que devastamos o programa nuclear iraniano”.
Hegseth também revelou que a operação foi planejada em segredo, com poucos altos funcionários em Washington cientes do plano. Segundo ele, muitos só tomaram conhecimento da ação após a primeira postagem do ex-presidente Donald Trump nas redes sociais, no sábado à noite.
Apesar do impacto da operação, autoridades americanas reforçaram que não há intenção de iniciar uma guerra em larga escala. “Mensagens privadas foram enviadas a Teerã, encorajando o diálogo”, afirmou Hegseth.
No entanto, ele deixou claro que os EUA estão preparados para retaliar com ainda mais força, caso o Irã opte por responder militarmente.
No domingo (22), países do Golfo que abrigam bases americanas entraram em estado de alerta máximo, temendo uma escalada do conflito. O Exército dos EUA reforçou a segurança de suas tropas no Oriente Médio e dispersou unidades estratégicas para evitar alvos concentrados.
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