O exército dos Estados Unidos tem aumentado de forma constante o número de tropas e ativos navais e aéreos no Caribe nos últimos dois meses, realizando missões de treinamento na costa da Venezuela e operações contra cartéis de drogas na região.
Entre as medidas adotadas, os EUA reabriram a base militar Roosevelt Roads, em Porto Rico, fechada desde 2004, e posicionaram mais de 4.500 fuzileiros e marinheiros, além de três destróieres lançadores de mísseis guiados, um cruzador, um submarino de ataque, aeronaves de reconhecimento P-8 Poseidon, caças F-35 e drones MQ-9 Reaper. A ilha se tornou um centro estratégico para operações militares na região.
Imagens recentes mostraram ainda aviões AC-130J Ghostrider equipados com mísseis Hellfire, utilizados para apoio aéreo às tropas terrestres. Dados de voos indicam mais de 200 operações aéreas entre 15 de agosto e 15 de outubro, incluindo missões de coleta de inteligência e reabastecimento em voo.
Segundo a Casa Branca, a presença militar visa combater o tráfico de drogas, mas especialistas indicam que a movimentação também serve para exercer pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, permitindo ataques à distância, como lançamentos de mísseis Tomahawk a partir de navios posicionados no Caribe.
Apesar da demonstração de força, analistas afirmam que os EUA não possuem tropas ou recursos suficientes para uma invasão total da Venezuela. A estratégia, portanto, concentra-se em pressionar e enviar sinais estratégicos, sem intenção de ocupação territorial.
O aumento da presença militar americana incluiu ainda bombardeiros B-52 sobre a costa venezuelana, exercícios de tiro real, operações de voo e treinamentos com jatos T-38, reforçando a mensagem de vigilância e prontidão na região.
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Submarino USS Annapolis (R), EUA (Ministério da Defesa sul-coreano via Getty Images)




