O Parlamento Europeu divulgou nesta quarta-feira (7), o resultado da aprovação da votação sobre a meta juridicamente vinculante para a União Europeia (UE) de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2030, contra os níveis de 1990.
A meta é maior do que a proposta pela Comissão Europeia, que quer finalizar a meta até o fim do ano de "pelo menos 55%" até 2030. Para fazer isso, o Parlamento precisará chegar a um acordo em relação à meta com os países-membros da UE, que estão divididos e preveem corte de 40% nas emissões.
A assembleia aprovou a meta de 60% com maioria de 26 votos e irá confirmar o posicionamento com outra votação nesta quarta-feira.
Especialistas dizem que um corte de 55% até 2030 é o esforço mínimo necessário para conduzir a UE a se tornar neutra em termos de clima até 2050, colocando as emissões do bloco em um caminho que, se adotado globalmente, limitaria o aquecimento global a níveis seguros.
É improvável que uma meta de 60% garanta o apoio dos países da UE. Mas o apoio do Parlamento a um objetivo mais ambicioso pode tornar mais difícil que os países diluam o objetivo nas negociações subsequentes.
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Especialistas dizem que um corte de 55% até 2030 é o esforço mínimo (Joel Saget/AFP)




