O governo da Rússia afirmou, nesta terça-feira (15), que as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são "muito sérias" e exigem tempo para análise.
A resposta veio após o líder norte-americano anunciar, na última segunda-feira (14), novas entregas de armas para a Ucrânia e ameaçar impor sanções a países que continuarem comprando exportações russas, caso Moscou não aceite um acordo de paz.
A mudança de postura de Trump indica uma crescente frustração com o presidente russo, Vladimir Putin. Em entrevista à BBC, o presidente norte-americano declarou: “Estou decepcionado com ele, mas ainda não desisti. Mas estou decepcionado com ele.”
Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu com cautela às falas de Trump. “As declarações do presidente dos EUA são muito sérias. Algumas delas são dirigidas pessoalmente ao presidente Putin”, afirmou.
Segundo Peskov, o governo russo precisa de tempo para avaliar os pronunciamentos antes que Putin decida se irá comentar oficialmente.
Sobre o anúncio de envio de novas armas a Kiev, Peskov declarou que as decisões tomadas por Washington, pela OTAN e por líderes em Bruxelas são vistas pela Rússia como um incentivo à continuação do conflito.
“As decisões que estão sendo tomadas em Washington, nos países da OTAN e diretamente em Bruxelas são percebidas pelo lado ucraniano não como um sinal de paz, mas como um sinal para continuar a guerra”, declarou.
Apesar da tensão, o Kremlin reiterou sua disposição para retomar as negociações diretas com a Ucrânia e disse ainda aguardar um sinal de Kiev para definir a data das próximas conversas.
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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em entrevista coletiva com presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Helsinque, em 2018 (REUTERS/Kevin Lamarque)



